
A ASAE já terá fiscalizado o Zé da Tripa? Esperemos que nao impliquem com o melhor fabricante de «tripas» e bolacha americana!
A ASAE já terá fiscalizado o Zé da Tripa? Esperemos que nao impliquem com o melhor fabricante de «tripas» e bolacha americana!
Lindo! É pena ser só um projecto. Será possível concretizá-lo? E claro, para além da sua realização, há depois que saber mantê-lo. E em termos de manutenção, o simples exemplo do novo Parque do Canal de São Roque não dá para ficarmos muito optimistas.
O São Gonçalinho para mim é, essencialmente, a segunda-feira. Este ano não fugiu à regra. Saí mais cedo do trabalho e aí fui eu para a festa.
A Capela
Como é hábito, fui ver a capela. Meia horinha de contemplação. O altar, ao contrário de anos anteriores, mais «triste» e menos sumptuoso. Mais escuro também. E, ou tive azar, ou este ano não se cantou na capela.
Ir atrás da musica
Eu, primas, tias e amigos. Como sempre, fomos atrás da musica, percorrendo as ruas típicas da Beira-Mar. Ao que parece, a «banda» era nova, por isso, o hino do Beira-Mar e as musicas do São Gonçalinho ouviram-se poucas vezes. A meio do percurso, desistimos de continuar e regressámos a casa da minha mãe.
Em casa da minha mãe
«Enquanto puder, porque é que havemos de deixar de fazer?» - diz a minha mãe, quando eu e o meu irmão a alertamos para uma eventual necessidade de deixarmos de fazer a habitual festa de segunda-feira em nossa casa. Mas há o apoio das minhas tias e a tradição lá se vai mantendo. É difícil de acreditar que uma casa pequeníssima como o nº28 da Travessa de São Roque possa albergar na noite de segunda-feira de São Gonçalinho tanta gente!
Mandar cavacas
Jantámos enquanto a «musica» terminava o seu percurso e de seguida dirigimo-nos à Capela para mandar uns bons quilos de cavacas. Como todos os anos. Chegámos à Capela e já a fila era enorme. Motivo: enquanto a musica anda na rua, não há cavacas para ninguém. Até aqui tudo bem, agora, só não se entende é que tenham feito esperar as pessoas quase duas horas para se poder mandar as cavacas. Uma falta de respeito. Uma vergonha. E claro, quando a porta se reabriu para receber as pessoas, foi o caos total. Escusado será dizer que pessoas da Beira-Mar, que se conhecem desde sempre, começaram a discutir ao ponto «daquilo» ter ficado muito feio. Culpa de quem? Apenas de quem organiza a festa. Festa que é do povo. Festa que não é dos mordomos, por muito respeito que mereça o trabalho que desenvolvem. Mas a festa é das pessoas.
Elitismo e «cagança»
Verifico muitos «políticos» à volta da festa. Vejo muitos notáveis a surgirem na festa com o intuito de serem vistos. Penso que até há muita gente que vai mandar cavacas, não por ser tradição, não por devoção, mas por vaidade.
O programa
Continuo sem perceber porque é que a noite de domingo é «abrilhantada» por bandas musicais. as festas são sinónimo de arrais, de grupos como os «Sequência» ou «TV5». Bandas??? Os grupos são mais caros? Ok, mas e o retorno, não seria outro?
O fogo
A noite de segunda feira terminou com fogo de artificio. Enquanto tomava um descafeínado no «Canto Vivo», pude testemunhar que, à semelhança dos anos anteriores, foi muito bonito.