O importante é não queimar os pés...

Aveiro precisa de mais sentido crítico

O Aveiro Sempre tem pautado o seu discurso pela crítica, pelo direito à cidadania, pela luta permanente por um Concelho de Aveiro melhor. Não sou dono da razão, terei sido injusto em muitas das críticas que fiz aos nossos responsáveis camarários e a outras personalidades locais, mas há uma coisa que ninguém me pode acusar: comodismo. E é esse comodismo que me faz confusão na grande maioria dos aveirenses. É que não basta criticar a Câmara, não basta apontar o dedo a quem está à frente das empresas municipais, não basta falar na falta de competência e da ausência de projectos que caracterizam a actual Câmara de Aveiro. Não! Aveiro tem que intervir! À excepção do movimento e da oposição que a população do Alboi criou para evitar a catástrofe de cortar este bairro ao meio, que outro tipo de exemplos temos em Aveiro de participação critica da população??? Reparem neste simples exemplo: como é possível que os aveirenses que vivem na Praceta Dr. Alberto Souto ou no Bairro da Gulbenkian, por exemplo, não protestarem, não se indignarem, não criticarem ou não denunciarem o estado terceiro mundista em que se encontram as ruas destes dois locais de Aveiro? Não consigo entender, e por isso, por sentir que Aveiro está acomodada, é que por vezes penso em desistir…


Temos que ser muitos mais na luta contra o marasmo. De uma forma independente, apartidária e por amor a Aveiro.

Ainda as zonas verdes da cidade

O Aveiro Sempre denunciou e alertou para o estado vergonhoso das zonas verdes da cidade de Aveiro e o Diário de Aveiro, só por coincidência, «pegou» no assunto uns dias depois. Mas as zonas verdes em causa vão muito para além das referidas pelo Diário de Aveiro! É que não podemos falar apenas do Parque do Canal de São Roque, do Rossio, do Jardim das Barrocas ou do Jardim do pavilhão do Galitos. Há muito mais!


Ou será que o amigo leitor ainda não reparou como está toda a área que fica em frente à Loja do Cidadão e que era até há bem pouco tempo um excelente parque? E o relvado (que já não o é) entre o Bairro da Gulbenkian e o Serviço Prisional de Aveiro? E o próprio relvado em frente ao Centro de Congressos, também ele a ficar amarelo e a morrer? E a Baixa de Santo António sem uma única flor? E as rotundas sem o mínimo de asseio? E aquilo que seria um jardim nas traseiras do Instituto da Juventude?

Mas pronto, o senhor Vice-presidente da Câmara, Carlos Santos, questionado pelo Diário de Aveiro sobre esta situação, tranquilizou-nos ao afirmar que iria reunir com os responsáveis pela manutenção dos nossos espaços verdes e que iriam ser tomadas medidas de reabilitação!

Fernando Pessa

Foi nesta casa, na freguesia da Vera-Cruz, em Aveiro, que nasceu há cento e tal anos o jornalista e comunicador Fernando Pessa. É, pois, património da cidade. Mas será que alguém se lembra disso e que por isso mesmo é preciso começar a pensar na preservação desta casa que julgo ainda ser habitada??

42

E pronto, 42! O triste não é fazer 42, o triste (e preocupante) é saber que vivemos cada vez menos. Detesto fazer anus, perdão, anos.

Supercor

O Supercor, do El Corte Ingles, abriu num dia em Aveiro e no outro dia já tinha colocado publicidade na minha caixa de correio. Chiça maluco, que não perdem tempo!

Novas lojas na Avenida

Quando se fala na necessidade de «renascer» a Av. Lourenço Peixinho, eis que surgem na principal artéria da cidade, lojas como a «Boss» ou a «Lions of Porches». Não sou elitista, nem «paranoico das marcas», mas julgo que a abertura destas lojas é bom para a «Lourenço Peixinho».

Vai uma saladinha?

Carlos Candal

Passaram dois anos da morte de Carlos Candal e continua a tardar a homenagem da Câmara Municipal de Aveiro. Mas estávamos à espera de quê?

Verão 2011

Ou é impressão minha ou neste Verão temos visto muitas meninas de saias ou calções curtinhos?

Jardim das Barrocas

A população, incluindo o presidente da Junta de Freguesia da Vera-Cruz, está revoltada com o estado de abandono total a que foi sujeito o Jardim das Barrocas. O jardim não está em mau estado; o jardim foi abandonado e morreu. Tal como sucedeu, por exemplo, com o jardim em frente ao Pavilhão dos Galitos! Espaços que nunca são regados!


Que revolta provoca em mim esta incompetência desta gente que está à frente da nossa Câmara! Não há nada, nada, nada de positivo que se possa apontar actualmente ao Executivo de Elio Maia. É algo que, nas pessoas que gostam, vivem e sentem Aveiro como eu, custa muito a aceitar! O que podemos fazer para tirar esta gente do «poleiro»???

Pai e filhos

Na sexta, a tarde foram a um aniversário de um primo; ontem, no sábado, estivemos com o mais velho num torneio em Vagos em que participou o Taboeira, e de tarde, outro aniversário, desta feita na Barra; ontem, pus-me a caminho de Lisboa para lhes mostrar a Kidzania. Definitivamente, a nossa vida é feita em prol dos filhos. Mas ser pai não é isto?

Pinos

O presidente da Junta da Vera-Cruz manifestou-se contra a colocação de «pinus» em alguns pontos da sua freguesia. Eu acho que não tem razão. É óbvio que esteticamente não é bonito, mas numa cidade onde não há policia, onde não há quem multe quem tem que ser multado, e acima de tudo, onde não há civismo, a colocação destes «pinos» acaba por ser um mal necessário. É a cidade que temos.

Procure sempre uma sombra!

Agora que está aí o Verão, há que tomar cuidados sempre que forem à praia. Por exemplo, quanto mais velho for o amigo leitor, mais importante se torna proteger o nariz da exposição solar! Siga o bom exemplo da foto que aqui publicamos.

Já 41 anos de Aveiro (6) / Ciclo

Retomando as etapas da minha vida ao longo de quase 42 anos de Aveiro, é tempo para recordar o ciclo.

Lembro-me que a passagem da velhinha escola primária da Vera-Cruz (hoje sede da junta de freguesia) para o ciclo, não foi totalmente pacifica. Custou-me a adaptação. Na escola era o que melhor jogava futebol, no ciclo, passei a ter que enfrentar alunos mais velhos e, por isso, nem sempre tinha lugar nas equipas que se formavam!
Mas tudo era diferente dos tempos de hoje! Lembro-me que íamos a pé da Beira-Mar para o ciclo, e vice-versa, algo impensável nos dias de hoje!

Nos dias de hoje, estou novamente com frequência no ciclo (Escola João Afonso de Aveiro) porque é no seu gimnodesportivo que um dos meus filhos treina basquetebol (Beira-Mar) uma vez por semana! E quando ali estou, não consigo deixar de pensar, de perguntar, como é que é possível terem passado trinta anos e as condições do ciclo serem hoje muito, muito piores! Repare-se na foto que mostra o estado lastimável da «pista» de atletismo!

Do ciclo, guardo ainda recordações do «Bota Larga», um empregado da escola de quem eu tinha...pânico! Alguém se lembra de tal personagem?

Compras

Comida para os cães;
Três latas de atum;
Manteiga;
Gel de banho;
Pão de forma;
Leite;
Pacote de massa;
Duas latas de salsicha.

Afinal a culpa não é da Câmara!

Sérgio Loureiro, no seu blogue pessoal, alerta para o estado degradante que a freguesia de Esgueira apresenta, mas, na sua opinião, a culpa não é da Câmara Municipal de Aveiro, mas sim da Junta de Freguesia que…por acaso é PS.


Sinceramente, isto não é «embirrar» com o Sérgio, mas dá vontade de lhe fazer várias perguntas: se todas as freguesias de Aveiro estão dotadas ao abandono, só em Esgueira é que a «culpa» é da Junta? E nas outras? Ou o Sérgio acha que as estradas e os jardins da freguesia da Glória, por exemplo, estão em boas condições? E de quem é nesta freguesia a responsabilidade?

Deixemo-nos de coisas: a responsabilidade é inteiramente da Câmara Municipal de Aveiro e o problema não é só de Esgueira, é um problema grave de todo o concelho de Aveiro! Dizer que a culpa não é da Câmara é fanatismo político! Ou será que o Sérgio, que foi candidato a presidente da Junta de Freguesia de Esgueira nas ultimas eleições autárquicas, não sabe o quanto está limitada a «rede» de acção de um presidente de Junta???

«À linha»

Almoçei pela primeira vez no restaurante «À linha», no Rossio, em Aveiro. Optei por um bacalhau com broa. Diferente do habitual, mas gostei.

De resto, para as refeições ditas «diárias», não me pareceu muito barato, para além do serviço ter sido demorado e o atendimento ficar um pouco aquém do que é desejado em termos de simpatia.

Preciosidade encontrada num Hiper de Aveiro

Voto

Domingo, vou regressar ao acto eleitoral. Já decidi em que vou votar. E também já descobri onde tenho que ir votar.

Aveiro, Capital das Zonas Amarelas

Aveiro, tirando a relva recente que foi colocada na Avenida Dr. Lourenço Peixinho e o novo jardim do Museu de Aveiro, não tem, actualmente, zonas verdes. Aveiro transformou-se, isso sim, na Capital das Zonas Amarelas. Atentem no estado, por exemplo, destes locais: Rossio, Jardim em frente ao Pavilhão do Galitos, Jardim em frente à Loja do Cidadão, Parque de estacionamento do Canal de São Roque, Piscinas do Beira-Mar, Rotundas das zonas envolventes ao Estádio Municipal, Glicínias, zona envolvente ao Recinto de Feiras, jardim do Bairro da Gulbenkian, em frente à Prisão de Aveiro. São só alguns exemplos, porque há muitos, muitos mais! E o que é que todos têm em comum? O desleixo. O abandono. A relva verdinha que deu lugar a relva amarela ou a montes de ervas eternamente à espera de serem cortados. Aveiro actual chega a meter nojo.

Uma pergunta para o Dr. Elio Maia

O que pensará o Dr. Elio Maia todas as vezes que circula de automóvel pelas ruas da cidade e do concelho? Eu não acredito que o nosso presidente da Câmara não tenha um «pingo» de vergonha por ser o líder de um concelho cujas ruas aparentam ser do terceiro mundo? Desculpem, mas não acredito. Juro que gostava de obter por parte do Dr. Elio a resposta a esta questão! Como é que ele se sentirá perante tal situação??? Consegue dormir bem?