Os números apontam para um aumento significativo de turistas que este ano visitaram Aveiro. Cerca do dobro em relação ao ano passado! Conclusão: por muito mal que lhe façam, Aveiro é uma cidade tão bonita, que, só por si, consegue feitos destes! Esta é que é a verdade. O resto...
E se os turistas duplicaram, é pena que estes não mereçam, por parte da nossa Autarquia, o tratamento que devia ter. A Rua João Mendonça, onde chegam a circular milhares de turistas a pé, fazem-no num passeio de meio metro! A ideia de alargar o passeio, aumentar a área pedonal da rua e torná-la de um só sentido automóvel, foi, possivelmente, a única ideia de Élio Maia com que concordei!
E depois, a pouca vergonha dos moliceiros. Um negócio sem a mínima importância de dignificar Aveiro e tratar bem os turistas. Aquilo é simplesmente um entrar e sair de turistas dos barcos. Parecem mercadorias. E, claro, a vergonha ainda maior que constituem os «pseudo-guias» dos barcos! Não são de Aveiro, mas pior, não sabem nada de Aveiro, passam informações que são uma vergonha, que não dignificam os aveirenses e a cidade. Um nojo. Sei do que falo. Mas pronto, quer o presidente da Câmara, quer o presidente da Região do Centro, apenas se vangloriam pelo feito de Aveiro ter tido mais do dobro de turistas em relação ao ano passado. É porreiro aparecer nos jornais.
7 comentários:
O "dono" da CIRA mais os compinchas estão tão satisfeitos, mas tão satisfeitos com a "colidade" do turismo em Aveiro que pensam em quintuplicar o número de turistas feitos à pressão para 2016!
A vida vai boa para as empresas de "moliceiros e seus altamente qualificados guias", e quem se vai lixar é o mexilhão quando tiverem que pagar os estragos das avalanches/magotes!
Deu para rir a comparação de Aveiro com Barcelona (vá lá que não falaram em Veneza), esta gente sonha alto e não enxerga o ridículo!...
é a prova do imenso potencial da nossa cidade. mesmo com pouca ou nenhuma organização, mesmo com uma câmara municipal que em vez de ajudar e reunir acaba por ser um estorvo a quem quer fazer alguma coisa, a cidade atrai cada vez mais turistas.
Podem ter a certeza que com organização, com uma entidade que unisse os interesses de todos (a câmara municipal obviamente), com uma cidade asseada... Aveiro seria uma referência incontornável do turismo do país.
E atrair cada vez mais hordas e hordas de turistas em autocarros só pode ser bom, certo? Errado.
Esta cidade, ao que parece, sempre teve vocação para ser apenas e só a coisa de outra coisa qualquer - já foi Veneza, já foi Amesterdão e agora, pelos vistos, é Barcelona, enfim, está condenada à parolice comparativa de quem não sabe afirmar-se, diferenciando-se.
Pesquisem o que Barcelona (à sua escala) está a fazer para reduzir os impactos das hordas de turistas que descaracterizam a cidade!
Aveiro, não é só "turismo", são aveirenses, moradores, que devem ser respeitados.
Os cidadãos que pagam os seus impostos.
Por exemplo, a mobilidade é o caos e, chamar-se mobilidade, é pura bondade. Devia, de uma vez por todas, chamar-se "Aveiro - Capital do Automóvel e Da BICICLETA em Cima do Passeio", tal a falta de educação e civismo generalizada dos condutores de quatro e de duas rodas.
Parece que o Código da Estrada está suspenso nesta cidade. Polícia actuante, nem vê-la.
A autarquia tem responsabilidade no caos já que, há anos e anos, nunca se dignou regular com sinalização minimamente coerente a circulação de velocípedes por cima de toda a folha. E se eles se acham com razão, ora, pois claro.
Quanto ao condutor automóvel aveirense, é caso perdido, como os passeios pedonais de certas zonas, e zonas de proibição de estacionamento transformados em lugares cativos, semana após semana, mês após mês, anos após ano.
A juntar a este caos, os moliceiros e seu estranho modelo de trabalho, com angariadores de verde desbotado, regra geral de ventres proeminentes, a assediar os turistas nos passeios pedonais, e com alguns pseudo guias que insistem em proferir asneiras que envergonham os aveirenses. Nunca tal coisa foi vista.
Enfim, que mais há a dizer!? Tudo muito bom, os números, sempre a crescer!
Obviamente que não é graças a este presidente de Câmara que Aveiro aumentou o turismo. Ele NADA fez em 2 anos e se Aveiro tem este crescimento é porque tem beleza natural, comida e doces tradicionais que não foram inventados por ele, tem uma hospitalidade óptima que faz as pessoas sentirem-se bem.
Mas não deixa de ser uma vergonha como os turistas são tratados como gado, no mercantilismo doentio dos comerciantes de barcos que vão aproveitando a inoperância e mau, e péssimo trabalho desta Câmara Municipal que não conhecendo Barcelona devia ter vergonha em dizer permanentemente baboseiras que engordam a sua vaidade
Infelizmente o presidente desta câmara anda mais preocupado em virar os funcionários e dirigentes uns contra os outros, brincando aos polícias, bufos e às bichas do ponto nas horas de entrada e saída, em vez de primar pela atenção aos verdadeiros desafios da cidade! Pena que o diário de Aveiro não vá lá fazer uma reportagem do caricato que se tornou picar o ponto na câmara de Aveiro.
SP
As "organizações" desorganizadas são assim, Aveiro é um dos exemplos gritantes do que não devia nem podia acontecer em "democracia".
Como se pode querer que o DA vá lá fazer reportagens sobre esse e outros assuntos?
Não se percebeu já que os "saudosistas" estão instalados no poder central (por enquanto) e em algum local?
Alguma imprensa não está a fugir à regra actual, quer dominar as "massas"!
Uma messiânica teoria do oásis:
Tudo vai bem, os serviços municipais funcionam com o máximo de eficácia. Os níveis de motivação e de exigência na prestação do serviço púbico nunca foram tão elevados. Os processos internos foram devidamente testados e afinados com a participação de todos, em particular, com aproveitamento de algumas teorias de gestão aplicadas ao sector público, dada a especial apetência e formação na área dos respetivos dirigentes. O clima organizacional é de liderança e meritocracia sendo que, todos sem excepção, seguem o líder e se revêm nele. Aliás, há um forte clima de empatia entre todos;
O IMI revelou-se uma agradável surpresa para as famílias do concelho, tendo baixado, o que constituiu um alívio para todos;
As contas estão equilibradas de forma sustentada;
O município vive momentos de raro asseio. As vias estão perfeitamente conservadas e a Mobilidade foi reequacionada e perfeitamente organizada seguindo uma abordagem intermodal e padrões de sustentabilidade com o uso máximo da designada Mobilidade Suave;
A maravilhosa rede ciclável pré-existente foi toda revista tendo-se criado alguns corredores principais que permitem um uso lógico e seguro;
A rede pedonal foi melhorada tendo-se tornado lógica, eficiente e segura, para idosos e para o cidadão portador de deficiência;
Foram criados sanitários públicos que dignificam a cidade e quem a visita;
Os automóveis foram retirados, em grande número, do centro da cidade e deixaram de parasitar passeios pedonais e praças públicas;
O turismo, tornou-se um turismo de qualidade, diferenciado, que potencializa as especificidades da cidade e da região. Para além disso, foram testados todos os impactos na qualidade de vida dos cidadãos, havendo, portanto, um controle absoluto do fenómeno;
Na atracão de investimento, assistimos ao nascimento espontâneo de mais uma grande superfície no coração da cidade (perto da estação) que fazia muita falta dado que havia poucas e vai ajudar, e muito, os pequenos produtores, o comércio local e tradicional, os lojistas, e os mercados municipais;
E muito mais haveria a elencar o que não é possível por falta de espaço. As próximas maravilhas seguem nos próximos capítulos.
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