Estive recentemente no Cafeína, em pleno centro de Aveiro, a assistir ao lançamento do livro «O nosso modo de ser», editado pelos Ultras Auri-Negros, e que retrata os primeiros cinco anos de existência desta claque do Beira-Mar.
E marquei presença, por três razões:
- Porque sei que felizmente os «UAN» são uma claque diferente das claques dos chamados três «grandes», claques estas que ao longo destes ultimos anos só têm prestado um mau serviço ao futebol português.
- Porque a receita do livro tem fins de solidariedade, numa prova que de facto os UAN são diferentes.
- E por último, porque sabia que iria encontrar muitos amigos e muitos beiramarenses, à volta de várias mesas e em ambiente de pura tertulia. E não me enganei.
Os Ultras Auri-Negros com esta acção, mostraram mais uma vez que são de facto diferentes da maior parte da escumalha que constituem grupos organizados como «Super Dragões», «Juve Leo», ou «No Name Boys».
4 comentários:
De facto os UAN não têm nada a ver com as claques dos três grandes, e ainda bem!Parabéns Pedro, este blog é muito interessante. Abraço
Eu continuo a achar que não sabe do que fala... mete tudos os membros no mesmo saco o que não deve ser feito. Os UAN são diferentes precisamente porque não têm o mediatismo das chamadas claques dos grandes.
Não. Os UAN são diferentes porque tiverem no seu mentor um rapaz que pensa que os Ultras» são aquilo que ele é. E não são.
Eu já há algum tempo publiquei um texto na ANzine sobre o tema "ser ultra". Não pretendi definir absolutamente nada, porque não existe uma definição teórica consensual para o "ultra". Eu encaro-a como um estado de espírito, um sentimento, uma paixão. As questões associadas à violência, para mim, é que não se enquadram na "mentaliddae ultra". Mas isto das definições dependem sempre dos critérios que estabelecemos previamente.
Contudo Pedro, aviso-te que a Helena já leu, viveu e reflectiu muito sobre essa condição do ser ultra. Com a sua formação em sociologia, a sua opinião deve ser tida muito em conta.
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