Sou dos muitos portugueses que deixou de acreditar em políticos. Sejam nacionais, sejam aqueles de «trazer cá pela terrinha». Por uma razão muito simples: porque a grande maioria dos nossos políticos anda à procura de «tachos».
Neste capítulo, e reportando a temática para a situação aveirense, confirma-se esta ideia. Mudámos de Câmara, mudam-se os «donos» dos tachos. E não me venham dizer que neste aspecto (atenção, refiro-me apenas a este aspecto), o actual Executivo é diferente para melhor. Não é, de facto. Basta ver os nomes das últimas colocações...
Detesto política. E é por isso que há muito que já não voto. Ok, venham de lá os criticos com a conversa do costume: «Pois, se não votas, não podes falar, e blá, blá, blá...»
Tachos. Há Tachos grandes e pequenos. Mas a política é isto: tachos. E vem aí as Eleições Presidenciais...
3 comentários:
Caro Pedro
Um puxão de orelhas: votar é um direito mas igualmente um dever cívico.
Segundo compreendo que algumas situações são claramente de execessos e desmedidas. Mas não devs colcoar tudo no mesmo prato da balança.
Parece-me evidente que existem situações e posições que 'obrigam' a alterações e muddanças de 'galhos'. Achas que faz sentido que alguém (até pode ser competente) se mantenha num lugar de gestão quando os seus princípios não coincidem com os objectivos de quem coordena e manda? Isso não funciona e é pura demagogia. Faz-me recordar um comentário do caríssimo doutor Raúl sobre os independentes, com o qual concordo inteiramente.
Por outro lado a política não é diferente do resto da vida.
Há de tudo... bom e mau.
Como bem me conheces do meio desportivo, parece-te lógico que um coordenador técnico de um clube de basket convide para treinador de um qualquer escalão alguém que não conhece ou com o qual não se identifica?! Deves concordar que as coisas não funcionam assim...
Isto dos tachos já cheira claramente a conversa da treta, caro Pedro Neves. E já que o caro amigo é de tal forma apolítico que há vários anos que não vota (deixando que outros escolham por si...), então porque não é igualmente frontal e diz quais são os nomes recentemente nomeados que lhe fazem confusão? E o que é que lhe faz confusão afinal? Os nomes propriamente ditos, que são feios? A competência dos nomeados, que o Sr. conhece e reconhece ser claramente insuficiente para as funções? O passa palavra acerca da vida pessoal de cada um dos nomeados que, certamente na sua opinião, deverá ser um válido critério de escolha? Tenha coragem e deixe-se de lançar achas para a fogueira e diga os nomes que não deveriam estar onde estão. Deixe que as pessoas se defendam. Ou diz ou não diz e cala-se, em relação a esta matéria, claro está. Ou, usando a sua táctica, não vota...na matéria.
Cumprimentos
Caro Sequestrado, duas coisas:
1º Escusa de ficar tão revoltado com este «post» porque eu não disse que esta Câmara, no que toca a este assunto, não é pior do que a anterior. O que eu digo é que não é melhor. E disso ninguém me vai fazer ver o contrário.
2º Os nomes não são o mais importante. O conteúdo do texto é generalizado. Nomear para quê? Toda a gente os conhece...
Um abraço e seja sempre bem aparecido.
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