quarta-feira, dezembro 08, 2010

Pedro Louro

A paixão pela fotografia



Pedro Louro, 28 anos de idade e há 4 na Bosch, explicou ao Mundo V como é que o modelismo esteve na origem da sua paixão pela fotografia. «Eu fazia modelismo automóvel e como participava em vários fóruns na net, precisava de ter forma de mostrar os meus carros. Passei então a recorrer a uma simples máquina digital do meu irmão e a tirar fotografias aos carros e a publicitá-las aos participantes dos fóruns.» Estávamos em 2004 e a partir daí, surgiu o interesse pela arte da fotografia.

Um ano depois, o seu pai compra uma Nikon D50 e o interesse pela fotografia «cresce» ainda mais. É verdade que ao entrar para a Bosch em 2006, mais precisamente para o SPO6 em Lisboa, «a coisa esmoreceu um pouco porque não tinha máquina», mas em Janeiro de 2007, com a aquisição de uma máquina profissional Nikon F4 analógica, a «chama da paixão» pelas fotografias volta a reacender-se.

Com o regresso a Aveiro, para a equipa de Desenvolvimento das caldeiras, Pedro Louro volta a pegar na máquina com regularidade. Por questões económicas, compra uma máquina de rolo, opção que acabaria por se revelar bastante compensadora. «Aprendi bastante, porque num rolo de 36 fotografias, tinha que tirar 36 fotografias boas», revela.

Rendido ao digital

Até que um dia, numa visita a Óbidos com a família, fica rendido à máquina digital do pai que tinha levado para o passeio. «Foi numa terça-feira de Carnaval e nesse mesmo dia comprámos uma Nikon D40», lembra.
A partir daí, «comecei a brincar mais a sério», até que, em Janeiro de 2008, compra uma Nikon D700, a sua mais recente aquisição.

Entretanto, começa a divulgar as suas fotografias no blogue petter.pictures.blogspot.com e a partir do momento em que vai fotografar um casamento de um colega da Bosch, quase em jeito de brincadeira, lança o site www.fotografamos.com.

Com o destacamento para a Alemanha, a fotografia volta a ficar um pouco para trás, mas com o recente regresso a Aveiro, espera retomar em grande este seu gosto pela arte de tirar fotografias.

De futuro, «estamos a equacionar abrir um estúdio, mas um estúdio diferente do que normalmente conhecemos. Gostava de abrir um espaço onde se possa receber confortavelmente amigos e conversar e oferecer um café aos clientes. Um espaço que possa também servir de promoção e divulgação de pintores, fotógrafos e outros artistas», confidencia.

Para concretizar os seus projectos, Pedro Louro continua a aprender todos os dias. «Participo em fóruns, sigo «N» fotógrafos internacionais (os portugueses são mais fechados), leio e tento aperfeiçoar-me permanentemente.»

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