quarta-feira, junho 30, 2010

Há sempre uma primeira vez para tudo!


Foi nas Tasquinhas de Cacia que tive a oportunidade de urinar pela primeira vez num local como a foto documenta. Há sempre uma primeira vez para tudo.

Nomes

Maria, Claudia, Ana e Sandra.

segunda-feira, junho 28, 2010

Já 41 anos de Aveiro (3) / A Beira-Mar


Ai como eu tenho saudades (os caranguejos são assim...sempre emotivos e saudosistas) da Beira-Mar dos tempos da minha infância! O progresso é isso mesmo, ou seja, acarreta vantagens mas estraga o genuíno, o típico...

E eu tenho saudades dos tempos em que não tinhamos uma A25, nem uma ligação ferroviária ao lado do Canal de São Roque, mas tínhamos, no preciso lugar destas infra-estruturas, salinas de sal! O sal, meus amigos, como foi possível não termos conseguido manter aquele que, juntamente com os ovos moles e os moliceiros, constitui, ainda hoje, a grande «bandeira» da nossa cidade: o sal!

E tenho saudades de ver os moliceiros, de um lado para o outro, a transportarem moliço! E tenho saudades de pescar caranguejos aos quilos e quilos que existiam nos canais da ria! E tenho saudades de ir comprar cromos ao Ti Jaquim Frio e de ouvir falar bem do bacalhau do Ti João Baunites, mesmo em frente à minha casa.

A Beira-Mar é especial, pena é que esteja a ser tão mal tratada, com a construção de mamarrachos que nada têm a ver com a traça arquitéctonica das casas do bairro mais típico de Aveiro; pena é que não preservem os poucos palheiros de sal que ainda existem no Canal de São Roque; pena é que a Praça do Peixe seja hoje uma zona apenas de bares, de insegurança e de vandalismo. Mas é assim...o progresso.

Tenho saudades dos tempos em que no Verão, por altura dos Santos Populares, saltávamos fogueiras em pleno Largo de São Gonçalinho, por exemplo. E por falar em Largo de São Gonçalinho, tenho saudades dos tempos em que ali jogávamos partidas de futebol que duravam dias inteiros. Hoje, com o progresso, qual é o pai responsável que deixa o seu filho brincar na rua ou ir para a escola sózinho?

A Beira-Mar, e muito particularmente o São Gonçalinho, ainda hoje são especiais, mas, os tempos são outros e o ambiente é incomparávelmente menos sádio. Ainda assim, ainda não perdi a esperança de ali regressar e ali passar o resto da minha vida.

quinta-feira, junho 24, 2010

(quase) 41 anos de Aveiro (2) / Travessa de São Roque


Do Hospital, fui levado para a minha casa de sempre: o r/chão do nº 28 da Travessa de São Roque, em plena Beira-Mar, pertíssimo da Capela de São Gonçalinho, do Cais dos Botirões, do Canal de São Roque, da ria, das marinhas e das salinas.

Hoje, apesar do meu pai já ter falecido e da minha mãe estar internada há já algum tempo, continua a ser a «minha» casa. Foi ali que passei a minha infancia, foi ali que vivi até me casar e é ali que continuo a ir quase todos os dias.

Uma casa pequena mas que chegou a albergar dezenas e dezenas de pessoas em épocas festivas, como aniversários ou a Festa das Cavacas, por exemplo.


quarta-feira, junho 23, 2010

Elas vão descer e subir escadas em Aveiro!


Saiba onde, aqui.


Caricato

Ainda sobre o Hospital de Aveiro, li num Diário de Aveiro do final de Maio, que o próprio Hospital, para assinalar o Dia Mundial sem Tabaco, decidiu, e bem, realizar uma série de actividades para sensibilizar os cidadãos para os benificios de uma vida sem cigarros. No mínimo, parece-me caricato, porque não há um dia que vá ver a minha mãe, e à entrada do Hospital, estejam N empregados (auxiliares, enfermeiras, médicos, etc, etc) a fumar o seu cigarrinho. Ainda que seja cá fora, à porta de um Hospital, parece-me que fica muito mal e devia ser mesmo proibido pelas altas instâncias que gerem o nosso hospital.

terça-feira, junho 22, 2010

(quase) 41 anos de Aveiro (1) / Hospital de Aveiro


26 de Junho de 1969. Pedro Filipe Ferreira Neves nascia no Hospital de Aveiro. Ainda com peso normal, diga-se.

Apesar de ser «ceboleiro» de nascimento, sempre me considerei «cagaréu» de gema, porque do Hospital fui para a minha casa da Beira-Mar, onde permaneci praticamente até casar.

É obvio que o Hospital foi entretanto ampliado, mas, até pelo que tenho constatado nestes ultimos dois meses em que a minha mãe ali tem estado internada, parece-me de todo necessário um novo Hospital que possa servir toda uma vasta região.

sábado, junho 19, 2010

E assim vai Aveiro...

«Aveiro: "Arrastão" revolta comerciantes dos bares da Praça do Peixe Autoridades prometem mais policiamento para evitar situações como as da madrugada de domingo, em que um grupo espalhou o pânico na Praça do Peixe


Durou pouco minutos, mas os suficientes para provocarem o terror nos clientes dos bares da Praça do Peixe, em Aveiro. Na madrugada de domingo, cerca das 2 horas, um grupo de indivíduos, conotados com o Bairro Social de Santiago, sem que nada o fizesse prever, fez um "arrastão" por algumas esplanadas e bares, levando tudo à frente. Atiraram mesas e cadeiras contra os clientes e estabelecimentos deixando para trás uma marca de destruição. Na sequência desta incursão criminosa, duas pessoas ficaram feridas.

Não se trata de uma situação isolada, garantem os comerciantes, mas sim de um avolumar de incidentes que leva ao desespero. "São assaltos quase diários aos estudantes universitários, que muitas vezes terminam em agressões e, claro, isso afasta os clientes desta zona, que, sendo classificada como histórica, deveria ser segura", explicam ao Diário de Aveiro os empresários.

"Quem sofre na pele somos nós, porque os bons clientes afastam-se, pois por aqui só se vê droga e vândalos", criticam. O problema, acusam, é a falta de policiamento apeado. "Só se vê a polícia nas rotundas a fazer fiscalização rodoviária. Não estamos contra isso, apenas queremos que essa acção seja complementada com uma outra que dê segurança a quem cá vem", explica um dos comerciantes.

E não foram só duas pessoas...foram pelo menos 6!! Foram duas para o hospital, mas várias foram assistidas nas duas ambulancias que lá estieveram..»

«Verdadinhas»

Por vezes ponho-me a pensar se sou eu que sou critico e exigente em demasia, relativamente a certas coisas que não estão bem em Aveiro. Mas não estou sozinho neste combate contra a falta de asseio que caracteriza hoje a nossa cidade, e, refiro-me concretamente às «verdadinhas» publicadas à sexta-feira no Diário de Aveiro.

Numa das suas ultimas edições, apontava-se para duas situações vergonhosas e que já aqui foram comentadas N vezes: a vergonha que é o muro da ria, junto à Capitania, estar por arranjar há anos; e a quantidade de carros estacionados em segunda fila em algumas das principais ruas e avenidas de Aveiro! Aveiro nada faz! A Câmara nada faz e a Policia nada faz também. Aliás, Aveiro é neste momento uma cidade sem policia, não tenham duvidas do que vos estou a escrever. Mas, sobre esta temática da falta de policiamento nas ruas de Aveiro, vou escrever em breve um texto de carácter extremamente forte. Porque é outra vergonha.

quinta-feira, junho 17, 2010

Gim Tónico



Sempre respeitei e admirei muito o treinador de basquetebol, Luís Magalhães, pela frontalidade e profissionalismo com que sempre esteve na modalidade, e claro, pelos muitos títulos alcançados ao longo da sua carreira.

E depois, considero-me amigo de verdade do «grande» José Ratola, com quem tive o privilégio de passar muitos e muitos bons momentos ao longo de quase dez anos em que trabalhámos juntos para o desporto do Diário de Aveiro.

Por eles, e porque o Gim Tónico é um caso de sucesso, é totalmente justo que aqui faça divulgação à VIII Gala daquele que é o ginásio mais famoso da cidade de Aveiro. Acontece no dia 25 de Junho, no Absoluto Bar, em Aveiro, por acaso na véspera do meu aniversário.

quarta-feira, junho 16, 2010

Hospital de Aveiro


A minha mãe esteve, infelizmente, um mês no Hospital. Fazendo um balanço do que foi a qualidade dos serviços médicos à minha mãe neste período, entre 0 e 5, dou-lhe nota 3.

segunda-feira, junho 07, 2010

Lugar dos Afectos

Entrei este fim-de-semana no Lugar dos Afectos, por causa de um aniversário onde o meu filho mais novo esteve, e fiquei encantado! Lindo! Tenho que lá voltar, com tempo, para ficar a conhecer bem a ideia, o significado, as casas, o lugar no seu todo!

Quantos aveirenses conhecerão esta obra? Quantos saberão da sua existência?

domingo, junho 06, 2010

Hospitais


Independentemente da tristeza que é estar, ou ter algum familiar ou amigo num hospital, este não deixa de ser um local onde há sempre gajas boas. Refiro-me, principalmente, a muitas das enfermeiras que aí trabalham.


Ponte? Mas uma ponta para quê? Ainda vão a tempo de apanharem juízo...


Há muito que ando tentado a escrever sobre a intenção da CMA (julgo que neste momento já é mais do que intenção) em construir uma ponte pedonal sobre o Canal Central e que possa ligar o Rossio ao Alboi. Mas a ideia é tão despropositada que só hoje ganhei coragem para «malhar» na ideia!

Primeiro, julgo ser necessário contextualizar a «coisa»: Aveiro tem uma Câmara que já vai no segundo mandato e, quanto a obras dignas desse nome, temos zero! No primeiro mandato, porque a herança financeira herdada de Alberto Souto não permitia as tais obras; agora, no segundo mandato, o discurso da«herança» não tem vindo «à baila», mas é publico que a situação financeira da Câmara não melhorou. E isto é que me custa a compreender. Como é que uma Câmara que pouco faz pelo Concelho não consegue, no mínimo, melhorar as finanças? Não entendo, juro que não entendo!

Pois bem: chegou a hora de mostrar obra feita e vai daí surgiu a ideia sem nexo de construir uma ponte que não vai servir para nada! Nada! E para mim a discussão sobre a ponte acabava logo aqui: a sua utilidade inexistente.

Sr, Presidente da Câmara: tal como já tive a oportunidade de escrever no passado, aqui no Aveiro Sempre, eu, como aveirense, não o vou «julgar» por fazer ou não fazer grandes obras! A situação actual é difícil? É, pois então que se trabalhe naquilo que já seria óptimo para a cidade: torne-a mais asseada, arranje as ruas, torne-a mais segura, coloque policia nas ruas, acabe com os estacionamentos em segunda fila, dê dignidade à zona pedonal, pense na Avenida Dr. Lourenço Peixinho, etc, etc. Bom, mas se quer mesmo levar para frente uma obra que «marque» o seu mandato, faça algo que seja útil! Esqueça a ponte!

quinta-feira, junho 03, 2010

Direcção de coragem!


No ano passado, e depois de Mano Nunes e seus pares terem abandonado o clube na sequência da «negociata» com a CMA, o clube esteve praticamente ao abandono e a ser gerido pelo presidente da Assembleia-geral Artur Moreira.
Mas eis que surge um grupo de brandes beiramarenses, liderados por António Regala e o clube consegue «manter-se» até ao final do dia, terminar a época com ordenados em dia e, acima de tudo, ser campeão nacional e subir à I Liga.

Pois bem, desta CA surge uma Direcção e tudo é esquecido num ápice. O Nuno chama-lhe uma «Direcção de fé» e tal como o Mais Beira-Mar critica o novo elenco directivo por falta de um projecto! Mas eu pergunto: face à ameaça permanente das penhoras colocadas por espanhois e por antigos dirigentes que colocaram o clube nesta situação, que projecto poderá haver? Mas quem é que teve projecto nestes últimos anos perante um cenário catastrófico? O Mano Nunes teve projecto? O Jorge Greno, sondado, teve um projecto? Quem apareceu com uma solução para salvar o «buraco» em que o Beira-Mar se encontra? NINGUÉM!

Eu no lugar de chamar a esta Direcção uma «Direcção de fé», prefiro chamar-lhe uma Direcção de Muita Coragem! Há credores do clube? Há, mas também já estamos fartos de ouvir o nosso novo presidente que o clube quer pagar, agora, como é óbvio, não há forma de o fazer na totalidade de um dia para o outro. Ou há?

O Sérgio também já é muito critico para uma Direcção que ainda nem sequer começou a exercer, mas pergunto se não teria sido muito mais prudente, o próprio Sérgio criticar o facto de termos uma Câmara Municipal de Aveiro que deve ser a única (juntamente com a do Porto) que não foi capaz de receber o clube, logo após este ter sido campeão nacional! Isso, o Sérgio não criticou. Basta comparar com alguns exemplos: o Vagos foi campeão nacional de basquetebol feminino e teve o reconhecimento da sua Autarquia; o Farense subiu à segunda divisão nacional e foi recebido pela Câmara; o Portimonense, que nem sequer foi campeão, subiu de divisão e no dia em que conseguiu esse feito, tinha a Câmara, às três da manhã, à sua espera; o Benfica foi o que se viu... e muitos mais exemplos podiam ser dados.

Faltam ideias a esta Direcção? Talvez, mas só o facto de se terem candidatado, já é motivo para agradecermos a estes cinco beiramarenses. Os ilustres, os «doutores», a «gente de dinheiro», os empresários...porque não o fizeram?

Temos que ter calma e sermos mais moderados. Ainda é muito cedo para se criticar uma Direcção que, para já, tenta construir um plantel digno (já renovou com o técnico e isso ninguém refere) e tenta fazer com que o clube não feche portas. Sim, porque será possível mais do que isto perante o cenário que todos conhecem?

Apoio, precisa-se. Comigo, não contem, para nesta fase de defeso, começar já a fazer juízos de valor e criticas injustas se compararmos o que foi a gestão danosa e interpretada por tantos e tantos incompetentes!

Força Beira-Mar!

Objectos


terça-feira, junho 01, 2010

Anilha


Temporal S. Jacinto 27.2.2010 15h



















































Impressionante!




Frase do dia

«Não interessa o quanto a vida te tem maltratado... Anda sempre de cabeça erguida!!!»


No meu tempo nao havia professoras assim!



Guardo muito boas recordações da Dª Clélia, a minha professora da 1ª à 4ª classe, mas, no computo geral, nunca tive professores que me tivessem deixado saudades. Lembro-me de um de desenho, já no Ciclo, do professor Vieira, que me deu Sociologia, do professor Gouveia, de Educação Física, mas na verdade nunca tive nada tão bom como a professora de Mirandela.

Mas o país anda maluco e decide despedir uma professora que tem tudo para agradar e motivar os alunos. Alunos e não só, porque estou convencido que se não tivesse sido afastada, haveria pais que decidiam voltar às aulas. Não tenham duvidas. Despedir uma professora tão boa? Porque raios? É por isto que o país não vai para a frente!