domingo, dezembro 15, 2013

O fim das Bugas?


Já se sabia que Ribau Esteves nunca simpatizou com as Bugas, mas, a confirmar-se o que por aí tenho lido - o seu fim - é, claramente, uma decisão inacreditável. Terminar com o acesso gratuito às Bugas é o mesmo que dizer que terminar com as Bugas. Não se entende porquê. Ou a salvação financeira da Câmara passa pelas receitas que estas bicicletas possam gerar? Não brinquem connosco, por favor.
Quero acreditar que Ribau não vá pôr fim a um projecto barato e que deu nome a Aveiro. É óbvio que há assuntos muito mais urgentes em Aveiro para tratar, problemas por resolver mais importantes para as pessoas, mas a «vida» de uma cidade e de um concelho também se faz de marketing e as Bugas sempre funcionaram como um projecto bem sucedido em termos de marketing para Aveiro. 
Depois de oito anos a serem desprezadas por Elio Maia, esperava que o projecto fosse recuperado por Ribau. Quero continuar a pensar assim.


19 comentários:

Anónimo disse...

Bem, tendo em conta: o estado em que as bugas estão e as contas da câmara. Eu não me importaria de dar um euro para andar nas bicicletas. E esse euro sempre poderia ajudar para as reparações e manutenção das bugas sem ter que ir que ir ao orçamento da câmara

Anónimo disse...

ninguém usa as bugas

Anónimo disse...

Pergunta-se:

Se não gosta de Bugas porquê tantas ciclovias em todo o concelho de Ílhavo?
Será que o problema é outro?
Não terá a haver com o projecto ter sido do PS? Já com a anterior autarquia foi o que foi para aveirense ver!
Constata-se com muita facilidade e frequência os projectos de uns "partidos" não terem continuidade com outros e deitam-se, por "birrinhas de criancinhas" para o
"lixo", milhões e milhões como se fossemos ricos!
Não somos, mas parecemos durante muitos anos e continuamos, em certos organismos, a parecer!
Depois digam que o Povo gastou acima das suas possibilidades!
Não me lixem mais que não mereço!

Anónimo disse...

Pode continuar a fazer-se o mesmo MKT por Aveiro, e fazer com que o projecto tenha receitas para pelo menos cobrir as suas despesas? Podemos ou não cobrar a não residentes o seu uso, p. Ex? Fazendo assim com ue os próprios residentes valorizem mais?
Ricardo Figueira

Pedro Neves disse...

Peço desculpa, mas tenho que acrescentar algo ao que escrevi no post: tentar fazer crer que eventuais receitas das Bugas podem contribuir para a recuperação financeira da Câmara, é simplesmente ridiculo. Ridiculo. Fazerem de nós parvos, isso nao!!
Segundo: ninguem usa as Bugas? Mentira! O problema é que um projecto destes têm que ter continuidade e nao pode ser esquecido e desprezado. É verdade que cada vez se anda menos de Bugas pq as biciletas nao têm manutençao, porque sao cada vez menos, porque nao surgiram ciclovias. Pagar para andar de Buga é acabar com as Bugas. Ou entao mudem-lhe o nome.
A Camara precisa de medidas sérias e importantes para se recuperar em termos financeiros, agora, nao brinquem connosco ao justificar o fim do projecto com a necessidade de obbter receitas.

João Francisco disse...

Não creio que as BUGAS vão acabar mas como já vejo a carrinha de assistência das mesmas a fazer a recolha do dinheiro que nos vão extorquindo nos parquímetros vou ficar expectante.
Será que este presidente quer comprar um guerra?

Anónimo disse...

Nem todo o passado é forçosamente mau.

Anónimo disse...

"Nem todo o passado é forçosamente mau"

Qual passado?
Quais passados?

Anónimo disse...

O passado dos 2 mandatos do filósofo, não foram maus, foram péssimos, porque na altura votaram no partido. Votaram psd/pp e veio prrrrresidente de Junta fanfarrão, agora voltaram a votar nos mesmos partidos e veio o até agora, destruidor e inimigo de Aveiro. Mais acontecerá, assim como o retrocesso e a degradação da vida da sociedade Aveirense.

Unknown disse...

Pois sim!Continuem as "Bugas" mas...a pagar!Acabar com elas é pura demagogia.Cobrar uma taxa de uso, ainda que simbólica, significa um contributo para a manutenção técnica e, acompanhada da necessária identificação do/a utente para evitar desmandos e desrespeito pelo bem comum. Aveiro é uma cidade plana; portanto, a fruição é plenamente justificada.

Anónimo disse...

Um bom exemplo do "passado" são as bugas.

Anónimo disse...

William Shakespeare
(século dezasseis)

"É UMA INFELICIDADE DA ÉPOCA, QUE OS DOIDOS GUIEM OS CEGOS"

Actual!


Anónimo disse...

Pode-se pagar uma quantia simbólica e o que se pague deve ser para cuidar apenas e exclusivamente do projeto das bugas. Coisas gratuitas são um péssimo negócio para todos os contribuintes, basta ver o passado bem recente.

João Francisco disse...

Então, os bancos do jardim também devem ser taxados.
Estava-me a esquecer, o ar que respiramos será melhor taxar também.
Porque segundo a lógica, as coias gratuitas são um péssimo negócio para todos os contribuintes.(parafraseando o anónimo2:37)

Anónimo disse...

O das 2.37PM deve pertencer ao enorme grupo dos "pobrezinhos" que tudo pode, mas que eventualmente nada quer pagar!

"Ele há cada um"!...

Anónimo disse...

Enquanto a mobilidade não for integrada e assente numa visão estratégica, intermodal e racional, BUGA's e outras que tais, não passarão de curiosidades para turista passear.

O projeto inicial foi de vanguarda em Portugal mas, os aveirenses, não estavam preparados para ele.

Degradou-se até à situação patética em que está. A mobilidade suave e sustentável deve ser alvo de uma perspetiva integrada e de análise técnica inteligente.

João Francisco disse...

A quem interessa as Bugas?
Á Moveaveiro?Á Transdeve? Aos taxistas? Ou aos lóbis do petróleo? Claro que não.
Agora ao cidadão comum, aveirense ou não, claro que interessa. Falar-se em mobilidade integrada assente numa visão estratégica intermodal e racional é que é fino. Com quê? Com dependência de combustíveis fosseis, ou sem eles? Palavra de honra não que sei de onde brotam estes teóricos de análise fácil e patética ignorando que os sinais são no sentido das Bugas e das energias renováveis e limpas.
Ou será que precursor em Portugal das bicicletas de cidade é um idiota e todos aqueles que as implementaram noutras cidades também o são?
Será que as restrições cada vez maiores de veículos poluentes ao centro das cidades é uma idiotice?
Será que cidades europeias que têm metas para restringir totalmente a circulação de veículos dependentes de combustíveis fósseis dentro de alguns anos, são patéticos?
Eu ando de bicicleta, mas parece que outros andam de cavalo para burro ou em grandes carros que lhes toldam o pensamento.

Anónimo disse...

O senhor João Francisco não compreendeu nada do que lhe foi descrito pelo anónimo das 09:18 AM

Como se diz, agora, na terminologia da moda, "desenho-lhe" uma explicação mais detalhada. Verá que, contrariamente ao que percecionou, ninguém advogou a extinção do projeto BUGA.

Apenas e só sustentou a necessidade de uma perspetiva intermodal e integrada (transportes públicos) onde a bicicleta tem e terá um papel fundamental.

Cá fica o "desenho" e lamento ter que ser em língua inglesa mas foi o que estava à mão: http://en.wikipedia.org/wiki/Intermodal_passenger_transport

João Francisco disse...

Pois pois, é melhor apagar este projeto pioneiro que não foi complementado por pura incompreensão, diria incompetência.( não devo esquecer que haverá outros interesses) Este projeto que só precisa de ser continuado e aperfeiçoado, porque tem história, e está incutido no dia-a-dia das pessoas. Ignorar isto é não perceber nada de nada.