Sempre tive a «mania» dos jornais. Lembro-me que, quando era miúdo fazia jornais em folhas A4, recorrendo a uma máquina de escrever, tirava depois meia dúzia de cópias e ia…vende-los para a rua. Depois, há a influência de um tio, que, tal como ainda hoje, é proprietário de um jornal onde faz tudo: escreve, distribui, recebe as assinaturas, arranja publicidade, etc, etc. Lembro-me das noitadas, onde juntamente com mais alguns primos, tínhamos que dobrar os jornais, e dos dias onde íamos à «Lusitânia» ver a sua impressão.
A escrita faz parte de mim e os jornais são como um vício. A minha mulher, por exemplo, dá-me cabo da cabeça, porque mal entro num café ou num restaurante, e a primeira coisa que faço é ver se existe um jornal para desfolhar.
Os anos passaram e por isso é com alguma tristeza que vejo Aveiro a continuar a não ter, por exemplo, um jornal semanário ao nível de outras capitais de distrito. Pode ser que um dia a coisa mude.
1 comentário:
questão pertinente e bem colocada. parece-me que o tempo não está para jornais, mas sim para outro tipo de formas de comunicação. Pessoalmente considero os jornais impressos em papel uma forma única de comunicação.
abraço, até á próxima
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