sábado, setembro 30, 2006

É de rir...

...a sucessiva publicação de artigos no DA, quer dos homens da cor politica da actual Câmara de Aveiro, quer do principal rosto da oposição ao executivo camarário aveirense. Tudo por causa da dívida.
Não pretendo defender nenhuma das partes, mas quer-me parecer que a ausência de ideias, a falta de uma liderança forte e até mesmo de obras uteis, não pode continuar eternamente a ser desculpada com a herança financeira deixada pela Câmara de Alberto Souto. Começa a cheirar mal. Continuo a dizer que ainda é muito cedo para se fazer um balanço do trabalho do Dr. Elio Maia à frente da nossa Câmara, mas para já, pouco se viu.

2 comentários:

João Figueira disse...

É caso para dizer: casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Embora me pareça que se fosse bem distribuido, havia pão para todos...

Terra e Sal disse...

O maior espectáculo do mundo já não é um porco a andar de bicicleta.
O maior espectáculo do mundo é ouvir alguns sem sabem ler nem escrever, falar de macroeconomia de dívidas e de passivos.
Começam por atirar para a cena politica números na ordem dos 220 milhões, o tempo vai passando e começam a fazer saldos com as contas.
Neste momento parece-me que já vai só em 155 milhões, e isto claro, somando todos os meses em que lá enfiam mais 1 milhão, sem nada fazerem.
Das dívidas reais da Câmara não se ouve falar delas os especialistas, em economia e gestão.
Nos jornais alguns mandam publicar em seu nome, coisas que outros lhes escrevem e “auditaram”...
Na Assembleia Municipal, da parte da Coligação quem ouvimos falar de contas?
Um arquitecto que deve perceber muito de paisagens urbanísticas, e sobre isso nunca se pronunciou e é pena, a Câmara podia aproveitar as suas ideias mas perde o seu tempo e faz perder o tempo aos outros a falar de contas.
Fala um enfermeiro dedicado, que podia ali dar aulas de primeiros socorros e sobre isso é mudo mas também fala de contas como se de um grande economista se tratasse.
E falam outros que nem de contabilidade doméstica percebem, porque se percebessem primeiro resolviam os seus próprios problemas.
Fala o Raul Martins economista e gestor de profissão e quando começa a fazer alguma luz sobre o assunto a senhora Presidente da Mesa corta-lhe a palavras, e exige desculpas por ele exceder o tempo em dois ou três minutos, quando afinal deixou, para se ouvir algarviadas, outros excederem em muito, o tempo previsto.
Enfim, vamos ter um mandato apenas e só a ouvir falar de contas, a entreterem-se uns aos outros a falar disso, porque este executivo camarário não tem ideias e por isso não pode nem sabe falar de mais nada.