quarta-feira, maio 19, 2010
Até sempre Tozé!
Não são palavras de circunstancia. Não, nada disso. Soube hoje, a meio da tarde, da morte do Tozé Bartolomeu e fiquei chocado. Não queria acreditar. Por muitas razões, mas razões simples.
O Tozé era um grande beiramarense, um verdadeiro aveirense, mas acima de tudo era um homem bom. É dificil haver alguém que possa apontar o que quer que seja ao Tozé.
Nos dez anos que levei de Diário de Aveiro, o Tozé foi sempre para mim uma referência. Pela paixão que tinha pela rádio, pelo Beira-Mar, mas acima de tudo, pelo trato, pela educação, pela camaradagem. São muitas e boas as recordações que vou guardar para sempre do Tozé.Mas a vida é assim e a morte nao escolhe idades...
Tozé, descansa em paz e que Deus esteja sempre contigo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Lembro-me dele da TerraNova quando fiz com colegas um programa de Rádio que durou seis anos e também dos seus relatos ....a voz dele a navegar nas ondas hertzianas vai ficar sempre na minha cabeça ....enfim ...os bons vão-se sempre embora ... demasíado cedo da porcaria desta vida...
E é isto que me revolta mais !! Porque é que pessoas que não fazem mal a ninguém, pelo contrário, desaparecem assim ...??
Pq é que aqueles cabrões que só fazem merda e tem prazer em fazer mal aos outros duram tanto ?? .. Foda-se !! Ora Foda-se !!
Foda-se para este merda toda !!!
Desculpem, a minha linguagem, o meu desabafo ..........
Fica bem bartolomeu ....
Fiquem todos bem ....
abraços
João Catatau
Conhecia o Bartolomeu de alguns anos a esta parte. Não posso dizer que tinha com ele uma grande convivência, porque não tinha.
Conheci-o porque ele há uns anos atrás se deslocava ao meu local de trabalho para tratar de assuntos pessoais.
O nosso relacionamento baseava-se em nos cumprimentarmos e às vezes, surgia uma ou outra conversa de circunstância.
Mas a sua personalidade e carácter não era enigma para ninguém.
Facilmente se detectava a sua boa educação e formação.
Era um homem de trato fino, simpatia, e um grande aveirense.
Mas a vida é mesmo assim...
É um comboio que nos transporta a todos e ao longo do percurso vai apeando uns e outros.
O Tozé Bartolomeu, pela sua simpatia e bondade, devia ter-nos feito companhia por mais tempo, mas chegou o seu sítio, e teve de sair.
Foi bom tê-lo algum tempo entre nós. Fica-nos a recordação do seu Ser,que foi acima de tudo o de um Homem bom.
E não vale a pena praguejarmos contra os céus e a terra porque ele não ia querer, além disso, cá, ninguém vai ficar.
A vida foi sempre, e para toda a gente, (mesmo para os filhos da mãe) umas curtas férias que a morte nos concedeu.
Que o Toze Bartolomeu descanse em paz.
Enviar um comentário