Subia eu a rua costumeira, na cidade. E em Aveiro já se vê pessoas apressadas, correrias e já se sente cheiro a gasolina nervosamente queimada.
Cheguei a casa, sentei-me à beira da porta e meditei no homem feito máquina.
Vivemos um tempo sem tempo. A vida desenrola-se a uma vertiginosa velocidade. Não pensamos na familia. Não ligamos ao dia-a-dia e à responsabilidade que temos.
Lembrei-me do pacto acordado em familia: «durante o jantar é proíbido ver televisão».
Qual telenovela, ou qual «salve-se quem puder», se poderá sobrepôr à urgência do diálogo?
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