domingo, março 27, 2016

A «minha» Feira de Março

Ainda não fui à Feira de Março, mas posso, desde já, dizer que não gosto muito do cartaz dos concertos. Não é uma crítica porque trata-se apenas de uma questão de gosto pessoal, ainda assim, se fosse eu o responsável, o programa seria o seguinte:

25 março
David Fonseca

26 março
UHF

28 março
Expensive Soul

01 abril
Deolinda

02 abril
Rui Pedro

08 abril
The Gift

09 abril
Amor Electro

15 abril
Resistência

16 abril
Tiago Bettencourt

22 abril
Fandango

23 abril
Diabo na Cruz

8 comentários:

Anónimo disse...

o que quer dizer com isto?

Anónimo disse...

o diário de aveiro passará a ser um suplemento do diário de coimbra que vai começar a ser vendido nas nossas bancas. o que tem a dizer sobre isto?

Anónimo disse...

http://observador.pt/2016/03/30/dez-cidades-visitar-ver-arte-nova-portuguesa/

Aveiro numa lista restrita com muitas capitais europeias

Anónimo disse...

Quanto ao cartaz, faltou-lhe a Arte do velhinho Jorge Trindade...

Anónimo disse...

como é possível?!? o Souto estoirou tanto dinheiro... passados estes anos todos, a pão e água, ainda faltam pagar 120M da dívida que esse escroque criou. Deu cabo da nossa cidade :(

Anónimo disse...

Ao anónimo das 5:04 da tarde cá fica um complemento:

Aveiro é tudo isso e muito mais.

Aveiro não pode ser só obsessivamente turistas e turismo e mais turismo, porque de receita fácil e, o iluminado que chefia os destinos municipais, disso está convencido e exultante.

A epifania da aposta forte na atratividade de crescentes hordas de visitantes com os riscos inerentes à perturbação das comunidades locais, à alteração de modos de vida tendo em conta esse prestar de serviços exclusivo, pode representar uma aposta a curto prazo interessante para alguns, mas bastante volátil, basta que frágeis circunstâncias internacionais se alterem de repente. A longo prazo os prejuízos podem ser consideravelmente maiores do que os proventos atuais.

Um país, uma região, um concelho deve apostar na agricultura e pescas sustentáveis, na ciência e na educação, esta última não para jornal mostrar, mas para que se promova um verdadeiro sentido crítico em temas fraturantes e essenciais que estão a impactar a Terra e o nosso modo de vida.

Deve, também, o Poder apostar na preservação do Estado Social e na preservação da cultura local respeitando o sentir das gentes e da vivência local e, para isso, a máquina de soluções (meter as ideias de um lado e, do outro, apanhar as soluções) é capaz de ser uma má aposta.

Sabe o senhor presidente, hoje em dia, está praticamente tudo estudado e, as más práticas, também estão identificadas.

Veja-se o exemplo de cidades que estão, já, a travar fortemente a vinda de hordas de turistas como é o caso de Barcelona e a não permitir alterações à malha urbana, ou mesmo Lisboa que pôs freio à praga de Tuk Tuk nos bairros históricos.

Para além da sustentabilidade (termo conhecido, mas de cognição difícil e de aplicação ainda mais difícil) deve imperar uma filtragem e adequação equilibrada nas políticas de turismo que devem ser cuidadosas, especialmente em locais tradicionais e de particular sensibilidade como é a zona lagunar da Ria de Aveiro, ou os bairros históricos que correm o risco de se descaracterizar.

Onde está a aposta nas comunidades locais, no promover dos intercâmbios intergeracionais, as políticas inclusivas, a sustentabilidade, o apoio sustentado em conhecimento aos comércios locais municipais, dos pequenos produtores rurais, dos locais tradicionais que não seja por um mero aspeto serviçal para as hordas de turistas que invadem Aveiro e, sempre, de um ponto de vista meramente economicista?

Já reparou, o executivo municipal, que as grandes superfícies de retalho que já cercavam a cidade, estão a entrar por ela dentro e a secar tudo à sua volta?

Haverá algo mais do que ovos-moles, moliceiros carregados de turistas e respetivos “guias” a proferirem disparates sobre a suposta história dos locais por onde passam e que liquidam a vida dos próprios canais pelo excesso de motorização?

Resolveu liquidar a taxa turística – asneira grossa. Ela é paga em grande parte das cidades europeias e visa colmatar o desgaste dos equipamentos públicos que essas multidões provocam para além da mesma se revelar insignificante e razoável para os visitantes.

Haverá solução à vista de um ponto de vista da zona de interceção dos pilares ambiental, social e económico? Claramente que sim.

É preciso visão estratégica, conhecimento das matérias, diálogo, equilíbrio e, um pouco menos de autismo, a bem das gentes aveirenses e da região que tanto gosta de apregoar.

Anónimo disse...

Sobre a região, ele só apregoa mesmo porque, de resto, não pára de a ENVERGONHAR.

Anónimo disse...

Não passa de um aprendiz de autarca, com a minúsculo! Tem tanto a aprender com os verdadeiros Presidentes, incluindo os de gabarito que passaram por Aveiro! E não sei se alguma vez lhes conseguirá chegar só aos calcanhares, que seja...