segunda-feira, junho 05, 2006
Solidão
Estou há dois dias em Formação, e é incrível, como pernoitando na melhor zona de Lisboa (Parque das Nações) consigo perceber o significado da palavra «solidão». Numa cidade que é dez vezes maior do que Aveiro! O bom tempo faz-se sentir dia e noite e ainda tenho a Torre Vasco da Gama, os restaurantes e bares, os jardins, o Centro Vasco da Gama, o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento, o recém inaugurado Casino de Lisboa, a FIL, o teleférico, o Tejo, as excelentes zonas pedonais, bingo, bowling, etc, etc, etc. Mas faltam-me...as pessoas. A familia e os amigos. Tomo o pequeno almoço, almoço e janto sózinho. Passeio sózinho. Adoro Lisboa (nunca como Aveiro, atenção!) mas ...com companhia.
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3 comentários:
Pois é meu caro.
O homem é um animal de hábitos.
Toda a sua condição moldou-se a este ar, a esta gente, a estes sítios, a tudo que sempre o acompanhou na vida, aos hábitos familiares, mesmo nas "resmunguices" fazem falta.
É dificil desligarmo-nos disso. Sente-se o tal vazio.
Até o raio dos post.s no Blog vistos daí parecem que vêm da China, falo por experiência daí e de outros lados.
E aqui, ao olhá-los, parece que estamos todos juntinhos, aconchegados, a meia duzia de passos uns dos outros:)
Cumprimentos.
E acredite, cá, cada vez se está melhor, eu vinha-me embora já.
Caríssimo Pedro Neves,
Conheço-a, essa solidão é terrível.
Talvez que se estivesse numa cidade do norte não a sentisse tanto já que as pessoas são diferentes, mais sensíveis.
Por cá, sentimos a sua falta.
Cumprimentos.
Não há nada mais deprimente que almoçar ou jantar sozinho...
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