terça-feira, abril 08, 2014

Biblioteca sem jornais

 

A situação financeira da Câmara é de tal ordem dramática, que agora, a Biblioteca Municipal já nem tem os jornais diários. Não há dinheiro. Como é que é possível? 


5 comentários:

Anónimo disse...

Caro Pedro Neves,

Pode haver descrição mais arrasadora para a (in)competência do anterior executivo?

"O relatório apresentado é arrasador para as empresas municipais. A autarquia diz que a Move Aveiro “é hoje um dos maiores problemas do Universo Municipal” pelo “reduzido nível de investimento na renovação da frota de autocarros e de ferry-boats e lanchas”, pela perda de receitas depois do protocolo de gestão com a Transdev, pelos “défices financeiros de operação anual superiores a dois milhões de euros nos últimos anos” e pelo insucesso nos três concursos públicos lançados para concessão a privados, da operação da MoveRia, da MoveBus.

Quanto à Teatro Municipal de Aveiro, a autarquia destaca o que diz ser a “forma ilegal de fusão entre a TEMA e a AVEIRO EXPO”, apesar de reconhecer “um défice que se poderá considerar aceitável”. A situação mais preocupante passa pela “existência de Funcionários em situação de total ilegalidade”.

Na análise à Aveiro Expo, a autarquia destaca a “inexistência de procedimentos administrativos de aquisição de bens e serviços e utilização de um elevado grau de informalidade na relação com prestadores de serviços e clientes” repetindo críticas à ação do anterior Diretor Geral pela gestão financeira e pelos procedimentos administrativos ao nível da gestão de funcionários.

Na relação com as Juntas, a auditoria revela atos contratualizados e não cumpridos. “As Juntas de Freguesia reclamam uma dívida da CMA de cerca de 1,7 milhões de euros, sendo que o registo formal das contas da CMA tem uma dívida/compromisso de 1,3 milhões de euros”. Em foco uma alegada dívida de 400 mil euros da Junta de Freguesia de São Jacinto à CMA, “por incumprimentos financeiros sucessivos pela Junta e não reclamados pela CMA, respeitantes à gestão do Parque de Campismo de São Jacinto”.

As dívidas a associações rondarão os 3 milhões de euros e a autarquia nota as questões de equipamentos do Estado que são utilizados por clubes com questões em aberto para garantir uma relação estável.

Envolvida em processos de Penhoras (292 processos), Injunções (59 processos) e Ações Executivas (10 ações executivas) a autarquia aponta questões administrativas em processos como o viaduto de Esgueira, o acesso da Avenida das Agras à A25, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, o Centro Escolar da Vera Cruz, a rotunda do Botafogo, a compra de terrenos em Requeixo sem perspetiva de retorno e vistos pendentes no Tribunal de Contas como áreas a carecer de intervenção e ordenamento.

A necessitar de investir em estradas, escolas, habitação social e canais urbanos, a autarquia fala em “emergência financeira” e de uma “absoluta necessidade de reforma em termos orgânicos e funcionais”.

“Está em curso a introdução de processos de gestão onde falharam ou não existiram, estamos a proceder à reposição da legalidade financeira e administrativa e, finalmente, a dimensão do desequilíbrio financeiro implica a possibilidade de recurso a apoios por parte do Governo / Administração Central no âmbito do FAM, embora os seus contornos ainda não estejam definidos”, revela a autarquia que classifica o ano de 2014 como “de capital importância para a conceção e a implementação da reforma sustentável e realista, e seguramente consequente, ambiciosa e realizadora”.

O autarca termina a análise documental realçando o envolvimento dos funcionários na auditoria realçando também a sua utilidade “para a criação de espírito de Equipa”.

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Anónimo disse...

Já são muitos anos com a corda ao pescoço. Culpa de quem a meteu e de quem perdeu tanto tempo sem nada fazer para a tirar.

Espero que com Ribau as coisas mudem definitivamente. Aveiro está a morrer desde há muito, é preciso inverter a situação. Merecemos melhor e temos potencial para isso.

joão Francisco disse...

Quando uma Câmara como a de Aveiro deve 150 milhões de euros e tem uma receita de 44 milhões de euros, isto é gestão, é incompetência e tem forçosamente outras nuances que continuadas me afiguram um caso de polícia. Quem cala consente.
Há que chamar os bois pelo nome é urgente, caso contrário será uma oportunidade perdida.

Anónimo disse...

O relatório é arrasador para o anterior executivo, 150 milhões de dívida, etc, etc, etc!
Á imagem do País inteiro não andarão os responsáveis, que são imensos, por demais, na PAZ DO SENHOR?
Brutas reformas, brutas vidas e tranquilíssimos de consciência, não se passou, não passa NADA!...
Admiro e ao mesmo tempo fico indignado com a passividade deste Povo!...
Este pobre País não existe, não tem História, ficou TUDO esquecido no tempo!...
Triste, profundamente triste!...

Anónimo disse...

Com o Presidente de Ílhavo, o que é que Aveiro esperava?