Confesso que me fez alguma confusão ver alguns dos homenageados, no dia do MUNICIPIO de Aveiro, receberem as respectivas medalhas das mãos de pessoas que nada tem a ver com o nosso Concelho...
Meu Caro Pedro Neves: Tentei saber o que se passou. Sou muito "cuscas," e de alguma coisa tive conhecimento.
É como diz: Os "medalhados" deviam ser efectivamente pessoas que se tivessem distinguido nos interesses de Aveiro, do seu concelho ou do seu povo, em qualquer circunstância e destaque.
Mas todos sabemos que esta coisa de agraciar os que se distinguem está a ficar corriqueiramente "foleira".
Efectivamente, em minha opinião, é até ofensivo para alguns merecedores da distinção, estarem inseridos como iguais, no seio daquela "salgalhada."
As "cabeças pensantes" andam cada vez mais vazias de ideias e do sentido de justiça...
Bem, fazem justiça à vaidade... Por um lado até têm razão, já que, os bons, os honestos e os verdadeiramente ilustres, dispensam mordomias.
Mas isso não impede de eu pensar que não sabem distinguir o trigo do joio quanto mais o mérito, valor e dedicação, dos homens e mulheres da nossa terra!
O Trigo sempre foi querido pelos homens, desde o tempo em que Cristo andou pelo mundo e disso mesmo reza a Bíblia.
O Joio sempre foi afastado, como "erva" daninha como do mesmo modo aquele livro sagrado nos diz.
Mas agora e pelos vistos, e fazendo até fé naquilo que diz e professa, ele próprio se passeia com o Sagrado debaixo do braço.
Ele por si só, é já uma doença, e como lembra, e bem, tempos houve que andava bem arredado.
É que um fungo tem tendência a germinar outros, a contaminar o que o rodeia, como diz a ciência e os livros, e que você na sua sabedoria tenta desmentir.
Pelos vistos novas páginas sobre o assunto se tem de escrever. É que, como atrás disse, e desde tempos ancestrais,a separação sempre se fez, sem relutância alguma.
Pelo que me foi dito, creio que houve algum joio por lá metido. Mas o meu Amigo no seu pensamento libertador e apaziguador, acha por bem que ambos se conjuguem num só. Maneiras de ver e sentir, que tenho de respeitar.
Cumprimentos para si, que já não o via há um bom par de meses.
Caro Pedro Neves, é pena que coisas tão simples lhe façam confusão. E tão simples como a simples vontade popular de que sejam "outros ou outras a entregar as medalhas". Sejam de cá por nascimento, por opção ou até porque muitos de nós os convidámos a ser. É pena que, passado já algum tempo, ainda lhe custe a aceitar as regras mais básicas...
Quanto às medalhas, concordo com o T&S, se tal me é permitido; não são elas o mais importante.
O percurso de cada um, a vida que em cada momento escolhe viver, o caminho que decide trilhar e, acima de tudo, o exemplo que consegue dar aos outros, sejam esses outros os filhos, os amigos, os concidadãos, enfim, a sociedade que o rodeia, esses "momentos" são os que realmente contam em vidas necessariamente curtas para o tanto que delas queremos fazer.
As medalhas nada mais são que um pedaço de metal. O reconhecimento e a amizade duram para sempre. Cumprimentos.
Todos sabemos que hoje, com a alteração que houve e há, no comportamento da sociedade, na sua “evolução” modernidade, e até globalização, tudo é aligeirado e consumido como se de bom se tratasse.
Figuras apagadas, que nunca se distinguiram na sociedade pelo seu trabalho, pelo mérito profissional, técnico ou científico, são consideradas pessoas de relevo e até de distinção.
O mérito que lhes provém, foi o de andarem uma vida a serem encaixadas, num grupo qualquer, seja ele qual for, para desempenharem uma determinado “papel” público, que também esse, anda pelas ruas da amargura.
E digo isto porque os resultados são mais que palpáveis no nosso modo de viver, e na desgraça da vida que temos, em comparação com outros que olham para nós como uns coitaditos, que de algum modo não deixamos de o ser.
É que, ironicamente e sem o saber, ou a sabermos e não ligarmos, nos momentos cruciais, influenciados por um pratito de lentilhas, que não deixa de ser o “real porreirinho” vendemos a essas criaturas o nosso futuro, o dos nossos filhos, o do vizinho e de um modo geral o de todos os concidadãos.
Mas o que importa aqui realçar, é que esse bluff, por si só, dá autoridade e distinção aos seus detentores.
E nós, pobres e ignorantes prestamos-lhes alucinadamente vassalagem, dando-lhes mordomias que os faz convencer a eles e até a nós próprios, de um valor que não possuem e não lhe reconhecemos.
Sentimo-nos mesmo bem ao fazê-lo de tão pobre sermos. É que a pobreza material, anda por norma de braço dado com a pobreza moral.
E na nossa pobreza, somos uns mãos largas, e damos distinção aos outros, oferecemos-lha levianamente, como leviana é a nossa maneira de pensar e de destrinçar o que há de bom e de mau.
E o interessante é que pagamos tudo isso, mas como em casos de acidente rodoviário, tentamos sempre imputar as culpas e responsabilidades aos outros.
Quando afinal, são todinhas nossas por direito, opção ou até mesmo para alguns, por distracção.
6 comentários:
Meu Caro Pedro Neves:
Tentei saber o que se passou.
Sou muito "cuscas," e de alguma coisa tive conhecimento.
É como diz:
Os "medalhados" deviam ser
efectivamente pessoas que se tivessem distinguido nos interesses de Aveiro, do seu concelho ou do seu povo, em qualquer circunstância e destaque.
Mas todos sabemos que esta coisa de agraciar os que se distinguem está a ficar corriqueiramente "foleira".
Efectivamente, em minha opinião, é até ofensivo para alguns merecedores da distinção, estarem inseridos como iguais, no seio daquela "salgalhada."
As "cabeças pensantes" andam cada vez mais vazias de ideias e do sentido de justiça...
Bem, fazem justiça à vaidade...
Por um lado até têm razão, já que, os bons, os honestos e os verdadeiramente ilustres, dispensam mordomias.
Mas isso não impede de eu pensar que não sabem distinguir o trigo do joio quanto mais o mérito, valor e dedicação, dos homens e mulheres da nossa terra!
Cumprimentos
Já agora, Caro Pedro Neves, pode dizer-me a quem se refere? Quem é que lhe faz tanta confusão assim?
E quanto ao trigo e ao joio, Caro Terra e Sal, concordo...
Tempos houve em que o trigo era sempre trigo e o joio andava bem arredado.
Que quer, coisas da modernidade, talvez até da agricultura transgénica...
Pode ser que agora se comece a apostar em força na agricultura biológica ou, como o governo Sócrates tanto gosta de chamar, Nova Agricultura.
Cumprimentos
Claro caro Sequestrado: olhe, a Regina Bastos, por exemplo.
Ainda bem que concorda comigo Caro Sequestrado.
O Trigo sempre foi querido pelos homens, desde o tempo em que Cristo andou pelo mundo e disso mesmo reza a Bíblia.
O Joio sempre foi afastado, como "erva" daninha como do mesmo modo aquele livro sagrado nos diz.
Mas agora e pelos vistos, e fazendo até fé naquilo que diz e professa, ele próprio se passeia com o Sagrado debaixo do braço.
Ele por si só, é já uma doença, e como lembra, e bem, tempos houve que andava bem arredado.
É que um fungo tem tendência a germinar outros, a contaminar o que o rodeia, como diz a ciência e os livros, e que você na sua sabedoria tenta desmentir.
Pelos vistos novas páginas sobre o assunto se tem de escrever.
É que, como atrás disse, e desde tempos ancestrais,a separação sempre se fez, sem relutância alguma.
Pelo que me foi dito, creio que houve algum joio por lá metido. Mas o meu Amigo no seu pensamento libertador e apaziguador, acha por bem que ambos se conjuguem num só.
Maneiras de ver e sentir, que tenho de respeitar.
Cumprimentos para si, que já não o via há um bom par de meses.
Caro Pedro Neves, é pena que coisas tão simples lhe façam confusão. E tão simples como a simples vontade popular de que sejam "outros ou outras a entregar as medalhas". Sejam de cá por nascimento, por opção ou até porque muitos de nós os convidámos a ser. É pena que, passado já algum tempo, ainda lhe custe a aceitar as regras mais básicas...
Quanto às medalhas, concordo com o T&S, se tal me é permitido; não são elas o mais importante.
O percurso de cada um, a vida que em cada momento escolhe viver, o caminho que decide trilhar e, acima de tudo, o exemplo que consegue dar aos outros, sejam esses outros os filhos, os amigos, os concidadãos, enfim, a sociedade que o rodeia, esses "momentos" são os que realmente contam em vidas necessariamente curtas para o tanto que delas queremos fazer.
As medalhas nada mais são que um pedaço de metal.
O reconhecimento e a amizade duram para sempre.
Cumprimentos.
Meu Caro Pedro Neves
Meu Caro Sequestrado:
Medalhadores & Confusão!
Todos sabemos que hoje, com a alteração que houve e há, no comportamento da sociedade, na sua “evolução” modernidade, e até globalização, tudo é aligeirado e consumido como se de bom se tratasse.
Figuras apagadas, que nunca se distinguiram na sociedade pelo seu trabalho, pelo mérito profissional, técnico ou científico, são consideradas pessoas de relevo e até de distinção.
O mérito que lhes provém, foi o de andarem uma vida a serem encaixadas, num grupo qualquer, seja ele qual for, para desempenharem uma determinado “papel” público, que também esse, anda pelas ruas da amargura.
E digo isto porque os resultados são mais que palpáveis no nosso modo de viver, e na desgraça da vida que temos, em comparação com outros que olham para nós como uns coitaditos, que de algum modo não deixamos de o ser.
É que, ironicamente e sem o saber, ou a sabermos e não ligarmos, nos momentos cruciais, influenciados por um pratito de lentilhas, que não deixa de ser o “real porreirinho” vendemos a essas criaturas o nosso futuro, o dos nossos filhos, o do vizinho e de um modo geral o de todos os concidadãos.
Mas o que importa aqui realçar, é que esse bluff, por si só, dá autoridade e distinção aos seus detentores.
E nós, pobres e ignorantes prestamos-lhes alucinadamente vassalagem, dando-lhes mordomias que os faz convencer a eles e até a nós próprios, de um valor que não possuem e não lhe reconhecemos.
Sentimo-nos mesmo bem ao fazê-lo de tão pobre sermos.
É que a pobreza material, anda por norma de braço dado com a pobreza moral.
E na nossa pobreza, somos uns mãos largas, e damos distinção aos outros, oferecemos-lha levianamente, como leviana é a nossa maneira de pensar e de destrinçar o que há de bom e de mau.
E o interessante é que pagamos tudo isso, mas como em casos de acidente rodoviário, tentamos sempre imputar as culpas e responsabilidades aos outros.
Quando afinal, são todinhas nossas por direito, opção ou até mesmo para alguns, por distracção.
Cumprimentos e estima a ambos.
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