Já aqui tinha escrito sobre a problemática dos arrumadores em Aveiro e fico por isso satisfeito ao ler no DA que a Câmara Municipal vai tomar medidas para tentar resolver o problema.
Vão ser tomadas medidas? Que medidas? Apenas vi que se fez um jogo de palavras sem que ninguém objectivasse o que vai fazer. A polícia tenta remediar o mal sem o banir, porque isso, todos sabemos ser impossível, tenta meter o lixo debaixo do tapete,mas sabemos que ele continuará lá.
Medidas de fundo e de reinserção dos toxicodependentes é que a Câmara conjuntamente com outras autoridades devia levar a cabo, mas isso,é claro como a água, dá muito trabalho e não traz votos a ninguém, porque é um trabalho penoso que ninguém vê.
Discute-se o Sim ou Não ao aborto, alguns confrangidos na sua participação por não saberem o que fazer, e em que a Igreja é parte integrante e activa e também ignorante no assunto, porque não vive a miséria do mundo.
Mas não se promove discussões “científicas e teológicas”, do dever ou não, haver salas ou sítios, onde estes infelizes se possam socorrer para “reequilíbrio” nas suas “maleitas” sem terem de recorrer ao crime.
Esquecemo-nos muitas vezes, porque nos convém por comodidade, que estes infelizes a quem tratamos com “rancor,” são vítimas de uma doença, como outra qualquer.
Ninguém perde muito tempo com eles e o medo que nos podem ou não meter, é a única coisa que nos preocupa. A cadeia está a abarrotar pelas costuras com eles, porque nem uma defesa capaz conseguem para a sua desgraça.
Vamos continuar a dar-lhes esse destino, e esquecer os seus problemas, e assim vivemos nós mais comodamente...
Até bem vistas as coisas, e melhor pensadas, um dia destes chegamos à conclusão que há ainda outros males e doenças, que nos aflgem e que era um descanso enfiar as vítimas numa prisão... É que, longe da vista longe do coração...
Continuo a pensar que a miséria não pode ser banida através de medidas coercivas ou despachos de secretaria.
1 comentário:
Vão ser tomadas medidas?
Que medidas?
Apenas vi que se fez um jogo de palavras sem que ninguém objectivasse o que vai fazer.
A polícia tenta remediar o mal sem o banir, porque isso, todos sabemos ser impossível, tenta meter o lixo debaixo do tapete,mas sabemos que ele continuará lá.
Medidas de fundo e de reinserção dos toxicodependentes é que a Câmara conjuntamente com outras autoridades devia levar a cabo, mas isso,é claro como a água, dá muito trabalho e não traz votos a ninguém, porque é um trabalho penoso que ninguém vê.
Discute-se o Sim ou Não ao aborto, alguns confrangidos na sua participação por não saberem o que fazer, e em que a Igreja é parte integrante e activa e também ignorante no assunto, porque não vive a miséria do mundo.
Mas não se promove discussões “científicas e teológicas”, do dever ou não, haver salas ou sítios, onde estes infelizes se possam socorrer para “reequilíbrio” nas suas “maleitas” sem terem de recorrer ao crime.
Esquecemo-nos muitas vezes, porque nos convém por comodidade, que estes infelizes a quem tratamos com “rancor,” são vítimas de uma doença, como outra qualquer.
Ninguém perde muito tempo com eles e o medo que nos podem ou não meter, é a única
coisa que nos preocupa. A cadeia está a abarrotar pelas costuras com eles, porque nem uma defesa capaz conseguem para a sua desgraça.
Vamos continuar a dar-lhes esse destino, e esquecer os seus problemas, e assim vivemos nós mais comodamente...
Até bem vistas as coisas, e melhor pensadas, um dia destes chegamos à conclusão que há ainda outros males e doenças, que nos aflgem e que era um descanso enfiar as vítimas numa prisão...
É que, longe da vista longe do coração...
Continuo a pensar que a miséria não pode ser banida através de medidas coercivas ou despachos de secretaria.
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