Aveiro está de luto porque perdeu um homem genuíno e, acima de tudo, um homem da liberdade. Carlos Candal morreu e hoje todos dizem e escrevem bem dele. É sempre assim. Eu, simplesmente, digo que é inteiramente justo os três dias que a Câmara Municipal de Aveiro decretou para o nosso município.
2 comentários:
Desta vez concordo inteiramente consigo, da primeira à última letra, da primeira à última ideia.
O Dr. Carlos Candal ficou como exemplo de uma atitude cívica digna de registo, de uma aveirismo sentido e desinteressado, que marcou a sua convicção sem molestar os adversários. Teve problemas na vida, como todos os temos, mas nunca isso o diminuiu como grande cidadão e democrata que foi e que vai ficar na história de Aveiro.
Carlos Candal era um homem irrequieto, insatisfeito, frontal… Não se acomodava com coisa pouca e por isso era polémico.
Ao contrário das “teorias modernas” que chafurdam na hipocrisia de "simpatiquices" e "risinhos" agora tão em voga para se tramar os outros, ele, sempre as pôs de lado.
O que pensava comunicava directa e frontalmente ao “interessado”
Uma vida que deveria ser mais longa, mas não foi.
Deixou-nos a sua Memória rica em ensinamentos de trabalho e de lutas pela liberdade e democracia que são a verdadeira solidariedade com os outros.
Foi esse o seu modo de estar na vida e foi esse o espólio mais importante que nos podia ter legado.
JB
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