segunda-feira, agosto 22, 2011

A maior vergonha da cidade de Aveiro actual

Vi, recentemente, o nosso presidente da Câmara em directo na RTP1, a propósito da passagem da Volta a Portugal por Aveiro e tive pena que os apresentadores de serviço não lhe tivessem perguntado como é possível os moliceiros - o principal ex-líbris da cidade - continuarem escandalosamente a circularem pelo canais da Ria com as respectivas proas cortadas ao meio! É um cenário que vejo diariamente e que me revolta permanentemente.


Acredito que as diversas pontes que atravessam os canais impeçam a circulação rápida dos moliceiros, mas não pode haver nenhum interesse económico que se sobreponha à imagem e à preservação do nosso património! Há muita coisa que não está bem em Aveiro mas nada é mais vergonhoso do que esta situação. É um escândalo termos uma Autarquia que é conivente com esta situação e que não impeça imediatamente a circulação dos barcos! Não é possível a circulação por causa das pontes? Paciência, não há passeios para ninguém! Simples.

3 comentários:

Anónimo disse...

Espetacular

Anónimo disse...

Os moliceiros podem passar nas pontes com as proas no "sítio"
excepto na que dá acesso ao canal de S. Roque (esta ponte é antiga)
e não está preparada para o uso
desenfreado dos mesmos ao serviço
das empresas de turismo(já são mais que muitas)!
Estas (empresas) com a conivência de alguém que autoriza as concessões estão-se "borrifando"
para o turismo, para os moliceiros,
para os Aveirenses que contestam
a mutilação dos moliceiros, para o danos que causam às paredes da ria para a elegância dos moliceiros, mas completos, só visam o lucro, repito, desenfreado!...
Um dia pagaremos bem caro esta atitude das entidades oficiais, assim como em muitas outras situações!...

Domingos Cerqueira disse...

Não é verdade que a culpa dos barcos amputados seja das pontes. É que, em mandatos anteriores da Câmara Municipal de Aveiro, foram construídas uma eclusa nas pirâmides e várias comportas no canal de S. Roque, com a finalidade de regularizar o nível das águas nos canais urbanos. Basta baixar o nível das águas meio metro, para que as pontes deixem de ser o bode expiatório.
Um abraço do
Domingos Cerqueira