sexta-feira, dezembro 18, 2009

Casamento ainda vá que não vá, agora a adopção...poupem-me!

Os gays e as lesbicas portuguesas querem poder casar? Pois que casem! Não me choca! Agora, uma coisa é o casamento entre pessoas do mesmo sexo, outra é um casal de pessoas do mesmo sexo poderem adoptar uma criança! Aí, já não concordo. E mais do que não concordar, parece-me ilógico. Uma criança precisa de um pai e de uma mãe.


Mas, em Portugal, mais do que discutir-se a possibilidade dos homossexuais poderem adoptar uma criança, devia era discutir-se o processo de adopção actual em Portugal e torná-lo mais rápido e mais funcional. Isso, sim!


Eu tenho um filho adoptado há meio ano e estive quase cinco anos à espera! Uma vergonha. E cinco anos até nem foi muito para aquilo que é o tempo médio no nosso Distrito...




Nota: entre um gay e uma lesbica, há, no meu entender uma grande diferença! Adoro lesbicas, não entendo os gays...

6 comentários:

Anónimo disse...

Há Pedro Neves, Pedro Neves, no seu comentário e apreciação há muito machismo.
Eu também penso assim, mas não estou a pensar certo.
Quem é que não gosta de ver uma mulher apaixonada por outra a abrir "caminhos" e nós a vermos?
Claro que, a mesma situação num homem, para nós já é nojenta. E como nós não conseguimos entrar na pele da mulher a homossexualidade entre fêmeas ainda vá que não vá, ou melhor, que vá mesmo.
Agora entre machos, irra…
Enfim somos umas mentes perversas...
Também não concordo que os homossexuais adoptem crianças, acho isso degradante, muito degradante mesmo para o desenvolvimento da personalidade da criança.
Já viu o que é uma criança ver o pai a sair do chuveiro e apontando dizer:
Ena pai, tens uma pila muito grande...
E o pai responder:
Vai ver a da tua mãe que ainda é maior.
Puta que pariu que deve ser uma cena bem triste e chocante.
Não acho bem perseguir ou criticar os homossexuais se é que isso é uma anomalia e não uma mania. Como não acho bem criticar outras pessoas que nasceram diferentes da maioria.
Agora dar-se cobertura institucional a paneleirisses acho uma aberração medonha. Cada um é como é concordo, mas para o ser não precisava de ter pedigree a atestá-lo.

Observer disse...

To make love is to find a hole and both the man and the woman has not? Greetings
Observer

Anónimo disse...

Olá Pedro

Obviamente o que me choca mais no seu post é o facto de neste pais as crianças continuarem a esperar anos para poderem ser adoptadas por quem só lhes quer bem.

Quanto ao ponto e objectivo do post discordo de si e apenas porque me parece existir um grande grau de discriminação implícito no que escreve, e que poderia ser escrito por uma qualquer zezinha deputada por todos, ou um portas. Então se tivermos um casal lésbico este não pode adoptar? pois não, basta-lhes ir a um qualquer banco de esperma e está a questão resolvida.

Já é tempo de respeitarmos o próximo e a sua liberdade sexual e religiosa porque é para ai que caminhamos, sem retorno. É óbvio que é de difícil habituação mas pensemos em quantos filhos psicopatas foram gerados por casais heterosexuais disfuncionais, quantos casos de violência doméstica existem (e são tantos que não são reportados) para se calhar acharmos que um filho pode bem ser criado e amado por 2 homens, 2 mulheres ou 1 homem e uma mulher que se amem

MAs isto sou só eu... casado com uma mulher e pai de duas.

Abraço

Bernardo d'Orey

Rafael P. Moreira disse...

Meu Caro Pedro Neves:
Podemos invocar seja o que for, falar de liberdades, opções, de maiorias e minorias, tudo é razoável e aceitável. Mas ninguém me convence que a adopção de uma criança por homossexuais ou lésbicas, seja saudável ao seu desenvolvimento psíquico. A sua personalidade tem de ser alterada forçosamente por este convívio “familiar” doentio.

Todos sabemos que há crianças abandonadas, carenciadas de tudo, particularmente de amor.
Mas sejamos racionais. Essa carência não nos dá o direito de as entregarmos a “qualquer preço” Elas merecem crescer num ambiente saudável e com dignidade.

É sabido que há muitos casais disfuncionais e os seus filhos por força desse mesmo ambiente são afectados pelas cenas a que assistem e que os vão marcar pela vida fora, tornando-os umas vezes recalcados, e noutros casos mesmo criminosos.
Mesmo assim, são duas situações totalmente diferentes.

A primeira, aquela que admite adopções por homossexuais, a sociedade avalizou directamente a situação e é co-responsável pelo desenlace da personalidade da criança.
No segundo caso, o ambiente abominável existente entre heterossexuais é camuflado, é à margem da lei que, tendo conhecimento de arbitrariedades pune esses casais, tirando-lhes se tanto for necessário os filhos.
Portanto não podemos avalizar do mesmo modo situações bem distintas.
Cps
Rafael P. Moreira

Celina Rodrigues disse...

Então e o que pensas de crianças que hoje em dia já crescem e são educadas por casais gay? Sim porque há muitas mais do que possas imaginar. Não quero dizer com isto que sou a favor, mas era bom que esta discussão servisse para se olhar para esses casos e perceber se é mau, bom ou indiferente para a criança. Na minha opinião faltam-nos (a todos) dados para definir-mos conscientemente uma opinião. Farto-me de ver reportagens e mais reportagens sobre tudo e mais alguma coisa na televisão, e nunca vi nenhuma sobre crianças que tenham sido educadas por casais homossexuais.

Anónimo disse...

Cá para mim o termo "casais" até hoje subentendia-se como macho e fêmea. -Quantos filhos tens?
Tenho umm casal!
"Quando líamos uma notícia em que envolvia um homem e uma mulher vinha:
A um casal de namorados aconteceu isto ou aquilo.
A partir de agora tudo vai mudar, e já devia ter mudado há muito...
Já repararam ao tempo que homens e mulheres deste país andam com as calças nas mãos?
Finalmente alguém reparou nisso, e quem reparou percebe da poda...
É que chegaram à conclusão que os buracos dos traseiros são todos iguaizinhos, daí...!