quinta-feira, agosto 02, 2012

Já não é vergonha, é um crime!



Primeiro, o culpado era o Dr. Alberto Souto, que tinha feito pontes sem a altura suficiente para os moliceiros passarem e, por isso mesmo, estes tinham que circular «amputados». Decidiu-se levantar as pontes. As obras lá foram feitas (mal feitas, de mau gosto e com o Fórum a ter que pagar para as ver acabadas), mas os moliceiros continuam, para trás e para a frente, quase sempre de proa cortada!

COMO É POSSÍVEL TAMANHO CRIME?

O SR. ELIO E SEUS PARES NÃO TÊM VERGONHA? NÃO SENTEM TRISTEZA?

E O TURISMO?

Como aveirense, sinto uma revolta e uma vergonha difícil de vos explicar. Mas isto para mim, já nem é uma vergonha, é antes um crime! E os criminosos não deviam der punidos?

12 comentários:

Anónimo disse...

Com toda a razão!
Não há vergonha porque nunca a tiveram!
As pontes levantadas estão um NOJO e os exploradores da Ria com a conivência de alguns gozam com a situação!
Parece-me até que constitui "burla" aos turistas uma vez que andam com os moliceiros incompletos! Eu não gostaria se me fizessem isso em qualquer outra cidade ou país!
Em Veneza as gôndolas respeitam a originalidade!
Como estamos numa "Albânia" tudo pode acontecer!

Anónimo disse...

Esta camara está encerrada para férias há uns anos. Apenas faz serviços minimos e mal.

Barba azul disse...

Caro Pedro, quanto às proas dos moliceiros, suponho que os mesmos sejam propriedade particular e que a responsabilidade de as pôr completas é dos donos? Que naturalmente não podem ser obrigados a nada?
Não entremos em histeria reclamativa, isso compromete a nossa credebilidade enquanto críticos da actuação dos autarcas e políticos em geral.

Pedro Neves disse...

Caro Barba Azul...histeria reclamativa?? Acha?? É apenas indiganção e revolta! E repito: o que estamos assistir é um crime! Nao podem ser obrigados a nada??? Ora essa!
Grave, grave é a passividade de quem «manda» numa cidade! Nao quero saber os motivos pelos quais os barcos andam «amputados», o que quero é que se ponha termo a esta pouca vergonha. Mas ok, enquanto tivermos opinioes como a sua, tipo, «tá-se bem», «não há problema», «nao podemos obrigar...», vamos continuando como até aqui...

Anónimo disse...

Ao ler um artigo de opinião (e de crítica) aos movimentos cívicos de Aveiro sobre a "Credibilidade" destes, não posso deixar de dizer que, apesar de vivermos uma falsa democracia (minha opinião) neste País e em particular na minha terra, Aveiro, creio ainda haver "liberdade" de expressão (por enquanto) para que as pessoas, os cidadãos
"pagantes" (cada vez mais) se pronunciem, critiquem e exprimam ideias (que podem ser aproveitadas) se os "democratas" (se o forem ), reflictam sobre se tudo que impôem ao País e em particular à cidade de Aveiro está correcto!
Daí que snr Diogo Machado reflicta bem, mas muito bem!....

Anónimo disse...

As opiniões que vou dar são baseadas na minha experiência profissional, sobretudo nos anos em que trabalhei na Junta Autónoma do Porto de Aveiro debaixo das ordens do Eng. Coutinho de Lima um Dr em obras Maritimas:
1 - quem projectou e manda executar estas obras, não passa dum curioso a quem me apetece perguntar se sabe o que é o ZERO HIDROGRÀFICO?
É uma referência através da qual se projectam todas as obras marítimas e que está relacionada com a amplitude das marés.
É este desconhecimento que está na base de todas as BURRICES que têem sido executadas.
Quando foram feitas as pontes bastava saber o nìvel do zero hidrográfico, a amplitude das marés e a altura das proas dos barcos para ter feito de origem um trabalho limpo. Conclusão: foram feitas a olho.
Maneira de corrigir pensada por estes técninos: SUBIR AS PONTES. Mas ao mesmo tempo que começaram a executar o levantamento das pontes começaram a reparar o muro caído desde 2005. E vai daí, para reparar o muro, invetaram uma nova maneira de reparar muros caídos: FAZER UMA SAPATA A TODA A LARGURA DO CANAL EM BETÂO ARMADO, UM METRO ACIMA DO LEITO DA RIA. Fantástico:
CONSTRUIRAM UMA BARRAGEM NA RIA E REPARARAM O MURO.
DEPOIS DA BARRAGEM CONSTRUIDA É QUE CHEGARAM A NOVAS CONCLUSÕES:
PARA OS BARCOS NAVEGAREM O NÍVEL DA MARÉ TINHA QUE SUBIR UM METRO ACIMA DO NÍVEL DA BARRAGEM.
AFINAL O QUE SUBIRAM ÀS PONTES NÃO DAVAM PARA PASSAR OS BARCOS COM A PROA LEVANTADA. OU LEVANTAM OUTRA VEZ AS PONTES OU CONTINUAM A PASSAR COM AS PROAS EM BAIXO. BRILHANTE CONCLUSÃO.
NOTAS FNAIS: AO CONSTRUIREM AQUELA BARRAGEM CRIARAM A MAIOR FOSSA A CÉU ABERTO QE HÁ NO PAÍS POIS A MONTANTE DA BARRAGEM, PARA O LADO DO LAGO DA FONTE NOVA NUNCA MAIS VAIR HAVER BAIXA MAR PARA LIMPAR OS DETRITOS QUE VÊEM DA PRINCIPAL VALA HIDRÁULICA DE AVEIRO, O QUE É UM CRIME AMBIENTAL.
ESTES SENHORES TAMBÉM DEVIAM SABER QUE PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA A MARÉ TÊM QUE SUBIR AO NÍVEL MÁXIMO E VAZAR TAMBÉM AO NÍVEL MÁXIMO PARA A NATUREZA FAZER O QUE É NATURAL: LIMPAR E SUBSTITUIR A ÁGUA.
E JÁ AGORA VOU DEIXAR O QUE DIRIA O ENG COUTINHO DE LIMA DEPOIS DE VER ESTAS BURRICES TODAS, POIS ALGUMAS VEZES O OUVI DIZER QUANDO ASSITIA A CASOS DE OBRAS MAL FEITAS:
QUEM FORAM AS BESTAS QUADRADAS QUE MANDARAM FAZER ESTA MERDA?
Tenho dito e desabafei, apesar de como Aveirense desejar desabafar muito mais.

Anónimo disse...

A camara tem tecnicos competentes, o problema é que tambem andam desorientados com as atitudes de quem decide. Anda tudo histeria.
A água nos canais deveria ser renovada diariamente durante o periodo da noite.

Anónimo disse...

Há um tempo li neste blog estas "deixas" do snr das 03.13 PM que com inteira razão diz de sua justiça!
Estes snr da CMA não sabem o que andam a fazer, "remam" completamente à deriva, o que é profundamente triste!
Um dia teremos todos que pagar as paredes da nossa Ria que estão todas a abrir!
Só não vê quem não quer!

Anónimo disse...

Teoria "Barba Azul": Os moliceiros são particulares, logo podem andar com as proas cortadas.
Isto acontece porque a Câmara Municipal (CM) se demitiu das suas competências. Por outras palavras, é incompetente.
A Câmara Municipal, que tem jurisdição sobre os canais da cidade, só deveria licenciar os moliceiros que respeitassem o formato tradicional.
Outra alternativa, seria por diferenciação de taxas. Os moliceiros tradicionais seriam taxados a xis euros, enquanto as taxas para os moliceiros adulterados seriam 100 vezes superiores.

Barba azul disse...

Caro Pedro e outros indignados: calma e olhem para onde disparam, não acertem em aliados!
Pretendia apenas, com o que disse, ajudar a uma maior eficácia / efeito das críticas do Pedro. E mantenho que é infantil "rasgar as vestes" de indignação por a CM não ter ainda reposto as proas no lugar. Claro que a CM pode e deve fazer alguma coisa, por exº através de regulamentos municipais, licenças de actividade turística, etc, mas isso leva algum tempo. Ou por conveniência elimina-se temporáriamente a democracia e o estado de direito em Aveiro, pega-se nos particulares pelas orelhas e dá-se-lhes chutos no rabo até acabarem o trabalhinho?
E, em último caso, claro que é possível a um particular ter um barco com o formato que quiser, para uso particular. Ora tentem lá impedir isso e vejam se um tribunal não daria razão ao proprietário.

Anónimo disse...

A PIOR CÂMARA DE SEMPRE, DESTROI O QUE ESTÁ BEM E DESTROI AVEIRO, RUA INCOMPETENTES, RUA!

Anónimo disse...

O Sr Barba Azul confunde uso particular com exploração turistica dos Moliceiros.
Ou quer baralhar, ou não entende o que se está a passar