sábado, novembro 17, 2018

Mais uma rotunda


Não ponho em causa a utilidade da obra, agora, parece-me que esta coisa de construirmos rotundas em lugares onde existiam cruzamentos com semáforos, tem apenas a ver com questões económicas, ou seja, tem a ver com o dinheiro que se poupa com o fim dos semáforos. É legítimo mas julgo que já foram construídas rotundas no concelho que em nada vieram beneficiar o trânsito. Antes pelo contrário.
A próxima a ser construída substituirá o cruzamento com semáforos junto ao ISCAA e Pavilhão da Universidade, numa avenida em que a prioridade devia ser o seu próprio asseio e arranjo. Mas pronto...


8 comentários:

Anónimo disse...

Se como consta, vai abrir um Continente nas nossas ex-piscinas, a nova rotunda vai abrir (possívelmente) caminho a mais uma estação de combustíveis, mesmo que fiquem todas juntinhas!...
Ribau Esteves "o iluminado de Aveiro" adora ideias e obras em grande (intitula-se de megalomania) e é um grande "poupado" a favor dos endinheirados e dos que precisam muito de o ser!
Bendita Aveiro que tão bons exemplos está a dar ao mundo, principalmente ao mais evoluído!...

Anónimo disse...

As rotundas são uma solução melhor que os semáforos por isso penso que faz todo o sentido fazer a troca. O transito flui muito melhor e ainda se poupa na electricidade e na manutenção dos semáforos. Perfeito.

Anónimo disse...

Quando aparece no Aveiro Sempre um comentário a favor das "obras" de José Agostinho dá para desconfiar!
LOL!

Anónimo disse...

Neste caso em concreto, acho que a rotunda é bem aplicada. Mesmo com semáforos, para quem vira para o ISCA e tem que cruzar a estrada tem um risco muito grande porque a visibilidade é má já que os arbustos do separador central nunca estão devidamente aparados.
Agora…… o benefício da rotunda ali vai ser grande tendo em conta as antigas piscinas que estão ali ao lado (se é que me entendem).
@n@

Anónimo disse...

Nada contra as rotundas agora construídas, cuja necessidade era evodente (Botafogo e Renault).

E esta por maioria de razão.

Anónimo disse...

Ribau diz que não há hipótese de reverter o negócio das antigas piscinas do beira-mar porque não há dinheiro.

Mas há dinheiro para o Rossio?

E onde subsiste um interesse público de maior impacto? Quando se faz betão ou quando se permite a gerações de jovens o acesso à natação, seja como lazer ou competição?

Mais do que o desastre que se anuncia para o Rossio, a construção de uma zona comercial à custa destas piscinas, farão cair Ribau Esteves. Aveiro não lhe perdoará a falta de visão e a cedências a interesses imediatos e egoístas, numa cidade com excesso de zonas comerciais e deficit de espaços desportivos de qualidade.





"Os terrenos das antigas piscinas do Beira-Mar poderão render o triplo do valor que o proprietário atual pagou há quase dez anos.

Informação adiantada pelo presidente da Câmara de Aveiro ao intervir na última reunião da sessão ordinária de novembro da Assembleia Municipal (AM).

Ribau Esteves falava depois de ouvir a bancada do Bloco de Esquerda insistir na “reversão” do negócio que ditou a perda do completo. A vogal Rita Batista imputou, novamente, responsabilidades “políticas” à coligação PSD-CDS.

“A Câmara vendeu erradamente as piscinas do Beira-Mar, sou contra. Apenas o que sucede é que o negócio é lícito”, reafirmou o edil.

Desfazer o negócio, fazendo retornar os terrenos e o edificado para a alçada municipal, é uma impossibilidade, sobretudo por evidentes razões financeiras.

“O proprietário é privado, não há volta a dar, a não ser que queiramos pagar o valor no mercado que ele está hoje a pedir que é mais ou menos o triplo daquilo que ele pagou ao Beira-Mar, com uma revenda pelo meio”, referiu ainda Ribau Esteves.

O Plano Diretor Municipal (PDM) permite aproveitamento imobiliário para habitação, escritórios ou manter as piscinas. A revisão em curso ‘abre a porta’ também para zona uma comercial.

Negócio controverso foi investigado por burla

A venda das piscinas, um dos negócios autáquicos mais controversos de sempre, ocorreu na gestão camarária de Élio Maia, durante uma madrugada em junho de 2009.

Os terrenos municipais foram vendidos ao Sport Clube Beira-Mar (proprietário do edificado) por 1,2 milhões de euros, que, ato contínuo, os revenderam a uma imobiliária por 2,2 milhões de euros.

O clube recebeu dinheiro do comprador mas só pagou 200 mil euros à Câmara. O cheque de um milhão de euros entregue aquando da escritura nunca chegou a ser levantado por irregularidades várias.

A operação imobiliária concretizada num momento muito crítico do Beira-Mar devido a dificuldades financeiras seria investigada pela Polícia Judiciária e o então presidente da comissão administrativa do clube, Mano Nunes, indiciado por burla e peculato. As queixas acabariam arquivadas.

A Inspeção Geral das Finanças (IGF), numa auditoria ordinária à área do urbanismo iniciada em junho de 2017, quis verificar o negócio realizado pela Câmara. Não foram ainda divulgados os resultados.

Protocolo celebrado entre a Câmara e o Sport Clube Beira-Mar para ‘acertar contas’ e relançar cooperação institucional

Anónimo disse...

Apesar da superfície comercial não ter culpa nenhuma dos chicos espertos do negócio "Piscinas", da minha parte não gastarei lá um único cêntimo.

Anónimo disse...

As piscinas municipais entregues posteriormente ao Beira-Mar para exploração levaram décadas a construir, ou seja a sua concretização levou muitos anos.
Anos a fio quem queria aprender a nadar era na Ria junto à antiga lota, nos canais centrais, no poço de Santiago e na piscina pequena, é certo, no antigo Pavilhão do Beira-Mar onde hoje nasce um cogumelo de apartamentos.
O Filósofo e o Beira-Mar deviam ter sido responsabilizados e penalizados pelo que fizeram "toldados" pelo nevoeiro de uma madrugada.
O messsias das gafanhas não tem qualquer tipo de sensibilidade para o que quer que seja a favor dos jovens e menos jovens, esse só vê dinheiro, milhões de euros, para asneiras que vão (se o tempo dele permitir) destruir Aveiro.
O homem nem sabe o que faz nem quer saber!...