É o tema do momento em Aveiro, e como dizem os politicos, uma matéria delicada: o alargamento dos horários dos bares.
Aveiro para querer ser uma cidade moderna tem também que evoluir na vida nocturna. Na qualidade dos estabelecimentos, e claro, no próprio horário de funcionamento dos bares. Mas...
Mas também temos que nos colocar no lugar das pessoas que vivem nas imediações da Praça do Peixe...ou não? Não é uma questão fácil de resolver, mas também me parece que o problema não se agrava assim tanto pelo facto dos bares estarem abertos mais uma hora.
A mim, o que me parece grave, é continuar a não se ver policia à noite na Praça do Peixe. Porque é que não se recorre aos policias municipais? Estes «nasceram» só para multar e para controlar quem é que paga ou não paga os estacionamentos? Com três ou quatros policias residentes nas noites da Praça, será que haveria possibilidade de barulho e de problemas nas ruas?
1 comentário:
Desculpe lá, e permita-me que lhe diga que acho o seu raciocínio razoável, embora eu tenha algumas dúvidas sobre o que se está a passar.
Não é por nada, mas temo que na Constituição não existe a preocupação de Bares a funcionar até às tantas da madrugada, no meio de um bairro residencial.
Mas a Lei obriga a que se respeite o descanso dos outros, a partir de uma determinada hora da noite, isso todos sabemos e é inquestionável
Depois a democracia “dita-nos” que sempre devemos ouvir todas as partes interessadas num assunto que seja comum.
Ora ali há vários interessados, e só uma das partes foram auscultadas, ou "premiadas", não sei.
Penso que ao não terem sido respeitados estes itens básicos, entre muitos outros, o assunto está ferido à nascença.
Nem o S. Gonçalinho que era “rapioqueiro” gostaria que se procedesse assim
Efectivamente Aveiro, como todas as cidades cosmopolitas, embora pense que ainda não é, tem de começar por algum lado.
A diversão nocturna é já efectivamente uma realidade em muitos lados.
Não é que seja uma questão de cultura, que não é.
Mas é um aculturamento, e como somos universalistas e assimilamos tudo que é dos outros, porque não também isso?
Pouco ou nada temos evoluído, mas procuramos crescer seja como for…
Resumindo:
“Não estudamos nem aprendemos nada, mas comemos que nos fartamos”.
As diversões nocturnas podem e devem existir, mas uma casa não se começa pelo telhado nem pelo meio, começa-se da base, dos caboucos.
Onde se viu, cá ou na Europa, casas de diversão nocturnas a funcionar até altas horas da madrugada num “bairro residencial”?
Por muita boa vontade que tenhamos e mesmo até pelos amigos que tenhamos no ramo, como podemos avalizar “cegamente”uma coisa que vai ferir centenas ou milhares de pessoas e na sua maioria idosas?
Turismo?
Qual turismo?
Os nossos vizinhos da Gafanha, de Requeixo de Nariz ou de Sarrazola?
Fala-se de turismo, mas não entendo qual o turismo a que se referem.
Com todo o respeito por estes nossos conterrâneos.
Referem-se ao turismo internacional?
Devem estar a gozar com o “pessoal” só podem...
Meu Caro Pedro Neves:
Gosto da noite, frequento a noite, tenho muitos amigos espalhados por aí na noite,
E melhor ainda, não tenho nenhuma tia, pais ou avó, a viver na beira-mar.
Mas independentemente disso, tenho muitas dúvidas sobre o que foi feito…
Vamos esperar até Setembro, depois até ao Inverno,
E depois do Inverno esperamos até ao Verão que é um saltinho, e depois,
A “velhada que se lixe”…
Cumprimentos
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